domingo, 26 de agosto de 2012

Coragem para mudar (Espiritismo)

  
Coragem para Mudar Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre.
Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.
Muitos dos conflitos que afligem o ser humano decorrem dos padrões de comportamento que ele próprio adota em sua jornada terrestre.
É comum que se copiem modelos do mundo, que entusiasmam por pouco tempo, sem que se analisem as conseqüências que esses modos comportamentais podem acarretar.
Não se tem dado a devida importância ao crescimento e ao progresso individual dos seres.
Alguns crêem que os próprios equívocos são menores do que os erros dos outros.
Outros supõem que, embora o tempo passe para todos, não passará do mesmo modo para eles.
Iludem-se no sentido de que a severidade das leis da consciência atingirá somente os outros.
Embriagados pelo orgulho e pelo egoísmo deixam-se levar pelos desvarios da multidão sem refletir a respeito do que é necessário realmente buscar-se.
É chegado o momento em que nós, espíritos em estágio de progresso na Terra, devemos procurar superar, de forma verdadeira, o disfarçado egoísmo, em busca da inadiável renovação.
Provocados pela perversidade que campeia, ajamos em silêncio, por meio da oração que nos resguarda a tranqüilidade.
Gastemos nossas energias excedentes na atividade fraternal e voltada à verdadeira caridade.
Cultivemos a paciência e aguardemos a benção do tempo que tudo vence.
Prossigamos no compromisso abraçado, sem desânimo, sem vãs ilusões, confiando sempre no valor do bem.
É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores.
Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, passados os primeiros momentos.
Aprendamos a controlar nossas más inclinações e lograremos vencer se perseverarmos no bom combate.
Convertamos sombras em luz.
Modifiquemos hábitos danosos, em qualquer área da existência, começando por aqueles que pareçam mais fáceis de serem derrotados.
Sempre que surgir a oportunidade, façamos o bem, por mais insignificante que nosso ato possa parecer.
Geremos o momento útil e aproveitemo-lo.
Não nos cabe aguardar pelas realizações grandiosas, e tampouco podemos esperar glorificação pelos nossos acertos.
O maior reconhecimento que se pode ter por fazer o que é certo é a consciência tranqüila.
Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício, enquanto toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.
Trabalhemos nossa própria intimidade, vencendo limites e obstáculos impostos, muitas vezes, por nó mesmos.
Valorizemos nossas conquistas, sem nos deixarmos embevecer e iludir por essas vitórias.
Há muitas paisagens, ainda, a percorrer e muitos caminhos a trilhar.
Somente a reforma íntima nos concederá a paz e a felicidade que almejamos.
A mudança para melhor é urgente, mas compete a cada um de nós, corajosa e individualmente, decidir a partir de quando e como ela se dará..

Desanimo (Espirita)

 
Não Desanime Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.

"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier - Emmanuel

Dias dificil ( Espiritismo)

  
Dias Difíceis Há dias que parecem não ter sido feitos para ti.
Amontoam-se tantas dificuldades, inúmeras frustrações e incontáveis aborrecimentos, que chegas a pensar que conduzes o globo do mundo sobre os ombros dilacerados.
Desde cedo, ao te ergueres do leito, pela manhã, encontras a indisposição moral do companheiro ou da companheira, que te arremessa todos os espinhos que o mau humor conseguiu acumular ao longo da noite.
Sentes o travo do fel despejado em tua alma, mas crês que tudo se modificará nos momentos seguintes.
Sais à rua, para atender a esse ou àquele compromisso cotidiano, e te defrontas com a agrestia de muitos que manejam veículos nas vias públicas e que os convertem em armas contra os outros; constatas o azedume do funcionário ou do balconista que te atende mal, ou vês o cinismo de negociantes que anseiam por te entregar produtos de má qualidade a preços exorbitantes, supondo-te imbecil. Mesmo assim, admites que, logo, tudo se alterará, melhorando as situações em torno.
Encontras-te com familiares ou pessoas amigas que te derramam sobre a mente todo o quadro dos problemas e tragédias que vivenciam, numa enxurrada de tormentos, perturbando a tua harmonia ainda frágil, embora não te permitam desabafar as tuas angústias, teus dramas ou tuas mágoas represadas na alma. Em tais circunstâncias, pensas que deves aguardar que essas pessoas se resolvam com a vida até um novo encontro.
São esses os dias em que as palavras que dizes recebem negativa interpretação, o carinho que ofereces é mal visto, tua simpatia parece mero interesse, tuas reservas são vistas como soberba ou má vontade. Se falas, ou se calas, desagradas.
Em dias assim, ainda quando te esforces por entender tudo e a todos, sofres muito e a costumeira tendência, nessas ocasiões, é a da vitimação automática, quando se passa a desenvolver sentimentos de autopiedade.
No entanto, esses dias infelizes pedem-nos vigilância e prece fervorosa, para que não nos percamos nesses cipoais de pensamentos, de sentimentos e de atitudes perturbadores.
São dias de avaliação, de testes impostos pelas regentes leis da vida terrena, desejosas de que te observes e verifiques tuas ações e reações à frente das mais diversas situações da existência.
Quando perceberes que muita coisa à tua volta passa a emitir um som desarmônico aos teus ouvidos; se notares que escolhendo direito ou esquerdo não escapas da ácida crítica, o teu dever será o de te ajustares ao bom senso. Instrui-te com as situações e acumula o aprendizado das horas, passando a observar bem melhor as circunstâncias que te cercam, para que melhor entendas, para que, enfim, evoluas.
Não te olvides de que ouvimos a voz do Mestre Nazareno, há distanciados dois milênios, a dizer-nos: No mundo só tereis aflições...
Conhecedores dessa realidade, abrindo a alma para compreender que a cada dia basta o seu mal..., tratarás de te recompor, caso tenhas te deixado ferir por tantos petardos, quando o ideal teria sido agir como o bambuzal diante da ventania. Curvar-se, deixar passar o vendaval, a fim de te reergueres com tranqüilidade, passado o momento difícil.
Há, de fato, dias difíceis, duros, caracterizando o teu estádio de provações indispensáveis ao teu processo de evolução. A ti, porém, caberá erguer a fronte buscando o rumo das estrelas formosas, que ao longe brilham, e agradecer a Deus por poderes afrontar tantos e difíceis desafios, mantendo-te firme, mesmo assim.
Nos dias difíceis da tua existência, procura não te entregares ao pessimismo, nem ao lodo do derrotismo, evitando alimentar todo e qualquer sentimento de culpa, que te inspirariam o abandono dos teus compromissos, o que seria teu gesto mais infeliz.
Põe-te de pé, perante quaisquer obstáculos, e sê fiel aos teus labores, aos deveres de aprender, servir e crescer, que te trouxeram novamente ao mundo terrestre.
Se lograres a superação suspirada, nesses dias sombrios para ti, terás vencido mais um embate no rol dos muitos combates que compõem a pauta da guerra em que a Terra se encontra engolfada.
Confia na ação e no poder da luz, que o Cristo representa, e segue com entusiasmo para a conquista de ti mesmo, guardando-te em equilíbrio, seja qual for ou como for cada um dos teus dias.
Sentes o travo do fel despejado em tua alma, mas crês que tudo se modificará nos momentos seguintes.
Sais à rua, para atender a esse ou àquele compromisso cotidiano, e te defrontas com a agrestia de muitos que manejam veículos nas vias públicas e que os convertem em armas contra os outros; constatas o azedume do funcionário ou do balconista que te atende mal, ou vês o cinismo de negociantes que anseiam por te entregar produtos de má qualidade a preços exorbitantes, supondo-te imbecil. Mesmo assim, admites que, logo, tudo se alterará, melhorando as situações em torno.
Encontras-te com familiares ou pessoas amigas que te derramam sobre a mente todo o quadro dos problemas e tragédias que vivenciam, numa enxurrada de tormentos, perturbando a tua harmonia ainda frágil, embora não te permitam desabafar as tuas angústias, teus dramas ou tuas mágoas represadas na alma. Em tais circunstâncias, pensas que deves aguardar que essas pessoas se resolvam com a vida até um novo encontro.
São esses os dias em que as palavras que dizes recebem negativa interpretação, o carinho que ofereces é mal visto, tua simpatia parece mero interesse, tuas reservas são vistas como soberba ou má vontade. Se falas, ou se calas, desagradas.
Em dias assim, ainda quando te esforces por entender tudo e a todos, sofres muito e a costumeira tendência, nessas ocasiões, é a da vitimação automática, quando se passa a desenvolver sentimentos de autopiedade.
No entanto, esses dias infelizes pedem-nos vigilância e prece fervorosa, para que não nos percamos nesses cipoais de pensamentos, de sentimentos e de atitudes perturbadores.
São dias de avaliação, de testes impostos pelas regentes leis da vida terrena, desejosas de que te observes e verifiques tuas ações e reações à frente das mais diversas situações da existência.
Quando perceberes que muita coisa à tua volta passa a emitir um som desarmônico aos teus ouvidos; se notares que escolhendo direito ou esquerdo não escapas da ácida crítica, o teu dever será o de te ajustares ao bom senso. Instrui-te com as situações e acumula o aprendizado das horas, passando a observar bem melhor as circunstâncias que te cercam, para que melhor entendas, para que, enfim, evoluas.
Não te olvides de que ouvimos a voz do Mestre Nazareno, há distanciados dois milênios, a dizer-nos: No mundo só tereis aflições...
Conhecedores dessa realidade, abrindo a alma para compreender que a cada dia basta o seu mal..., tratarás de te recompor, caso tenhas te deixado ferir por tantos petardos, quando o ideal teria sido agir como o bambuzal diante da ventania. Curvar-se, deixar passar o vendaval, a fim de te reergueres com tranqüilidade, passado o momento difícil.
Há, de fato, dias difíceis, duros, caracterizando o teu estádio de provações indispensáveis ao teu processo de evolução. A ti, porém, caberá erguer a fronte buscando o rumo das estrelas formosas, que ao longe brilham, e agradecer a Deus por poderes afrontar tantos e difíceis desafios, mantendo-te firme, mesmo assim.
Nos dias difíceis da tua existência, procura não te entregares ao pessimismo, nem ao lodo do derrotismo, evitando alimentar todo e qualquer sentimento de culpa, que te inspirariam o abandono dos teus compromissos, o que seria teu gesto mais infeliz.
Põe-te de pé, perante quaisquer obstáculos, e sê fiel aos teus labores, aos deveres de aprender, servir e crescer, que te trouxeram novamente ao mundo terrestre.
Se lograres a superação suspirada, nesses dias sombrios para ti, terás vencido mais um embate no rol dos muitos combates que compõem a pauta da guerra em que a Terra se encontra engolfada.
Confia na ação e no poder da luz, que o Cristo representa, e segue com entusiasmo para a conquista de ti mesmo, guardando-te em equilíbrio, seja qual for ou como for cada um dos teus dias.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Que é mironga( Umbanda0

O que é MIRONGA ?

O que é MIRONGA ?

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                                O QUE É MIRONGA??
Mironga é como chamamos a "magia" de preto-velho, a mandinga dos espíritos
que se apresentam como negros idosos e sábios para ajudar os filhos que os
procuram.


Aqui vão algumas mirongas que essa nega véia tem a ensinar para resolver as
dificuldades do coração, muito comum nos queixumes e pedidos de auxílio dos
filhos da Terra.

Leia tudo com muita atenção e principalmente, aplique isso no seu dia-dia.


1 – Aprenda a viver sozinho. Caso vc não consiga nem viver consigo mesmo,
como poderá levar felicidade e alegria para outra pessoa? Primeiro
relacione-se com seu eu interior. Depois busque alguém.

2 – Assuma a responsabilidade pelo seu relacionamento. Não é magia, inveja,
ciúmes de terceiros, etc, que irá separar aquilo que o amor uniu.

3 – É claro que também nenhuma simpatia, reza ou trabalho irá unir ou
"amarrar" aquilo que a falta de carinho desuniu.

4 – Simplificando: quem procura as coisas ocultas para resolver problemas
sentimentais é imaturo. Ruim do juízo e doente do coração.

5 – Desapegue-se! Porque o amor é um sentimento livre. Um eterno querer bem.
Um carinho incondicional. Quase um sentimento de devoção. Se vc "gosta"
tanto de alguém, que prefere ele "morto" do que feliz com outra pessoa,
escute: Isso não é amor! Simples ilusão disfarçando o egoísmo...

6 – Aprenda que ninguém irá te completar. Você já é completo! Mas quando um
relacionamento é calcado no mais puro amor, muito do amado vive no amante, e
muito do amante pra sempre viverá no amado. Quer milagre maior que esse?

7 – Melhor sozinho do que mal acompanhado! Sabedoria popular, mas o que têm
de doutor e doutora que não consegue entender isso.

8 – Ponha o pé no chão e esqueça essa história de alma gêmea. Pare de
enfeitar suas próprias desilusões com devaneios ditos espiritualistas.
Encare a realidade de frente.

9 – A vida vai passando, com ele/a, ou sem ele/a. E a morte se aproximando.
..

10 – Por isso, vão viver a vida meus filhos! Quem sabe ela não está
guardando um presente para vocês? *Não existe mironga maior que essa!
*
Vó Dita

Bebida e fumo na (Umbanda)

CAVEIRA


Estava lá fora, sentada, fumando, quando senti a aproximação de um guia espiritual que me acompanha, o Exu João Caveira.
Nossa conversa, apesar de se estender um pouco, foi bem interessante, discutimos acerca do uso do álcool e do fumo na umbanda, tão mal falado por seguidores de outras religiões e mal explicado por nós, médiuns.

Ele se aproximou de mim e eu disse:

- Salve compadre!
- Salve moça!
- Eu vou comprar o uísque que te prometi, mas gostaria de saber se o senhor vai tomar na garrafa.
- Sim, porquê?
- Hum, porque eu acho que não vão deixar o senhor tomar na garrafa, lá no terreiro, o uso do álcool é controlado.
- Sei disso, mas tomarei na garrafa assim mesmo.
- E como o senhor tem tanta certeza disso?
- Simples, eu sou um Exu guardião, trabalho dentro das leis da umbanda, que provêm do Alto, não bebo por vício ou prazer, se eu quisesse apenas beber, seria mais fácil encostar num médium que estivesse no bar, bebendo, e não num terreiro de umbanda, entende?
- Sim. Já que o senhor está por aqui, poderia me explicar um pouco sobre essa questão do uso do álcool e do fumo na umbanda?
- Posso. O álcool é apenas um extrato da planta, pode ser da cana, da uva entre outras plantas, logo, quando estou com o marafo na mão, estou utilizando o elemento vegetal, porém, tendo em vista que a planta se abastece de água, e é composta por água em seu caule e folhas, o álcool tem uma parte do elemento mineral, sendo assim, quando eu estou com meu marafo, estou manipulando duas energias de elementos distintos da natureza, que se fundem e me dão um resultado, o elemento mineral mesclado com o elemento vegetal.
Quando incorporado, bebo o marafo para limpar o médium e alterar o seu estado de consciência, fazendo com que ele fique mais disperso e facilite o meu trabalho, quando sirvo ao consulente, serve para descarrego e também para deixá-lo mais à vontade, sabe, parece que não é fácil conversar com exu, o povo fica tenso, então eu uso dessas propriedades para deixá-lo mais tranqüilo e também serve como um contraste pois eu adentro o “interior” do consulente.
- Legal, e o fumo?
- O fumo é feito de uma combinação de ervas.
Claro que hoje em dia eles misturam um monte de porcaria, esses fumos industrializados não são muito fortes porque contem mais agentes químicos do que ervas, por isso que se fuma muito.
Para manter o charuto aceso ele forma uma brasa certo?
- Certo.
- Esse é o elemento ígneo, e a fumaça que sai é o elemento eólico.
Essa combinação dos três elementos: vegetal, ígneo e eólico ajuda a equilibrar a aura do consulente, envolvendo-a como um manto protetor, e também, dissolvem alguns tipos de larvas astrais, miasmas, entre outras funções.
- Mas e…
- Já sei, vai me perguntar onde está o elemento terra não é?
- Pois é…
- O elemento telúrico esta presente o tempo todo, é o único que o guia não pode ficar sem utilizar em uma sessão.
Mesmo em terreiros que não se utilizam de álcool e fumo pois encontraram uma outra alternativa para suprir essas necessidades, veja bem, eles se utilizam de outras alternativas, não porque são mais ou menos evoluídos, apenas trabalham diferente, mas nunca poderão deixar de utilizar o elemento telúrico, que está abaixo dos nossos pés, e isso explica porque não se usam calçados nas giras.
- É verdade.
- A terra é uma ótima condutora de eletricidade, sem perceber, numa combinação de passes, toda a energia é descarregada na terra, mas há também o sentido contrário.
- Como assim?
- Para aquela pessoa que está ansiosa, irritada, o corpo dela está conduzindo eletricidade em demasia, sofrendo diversas descargas elétricas em virtude do desequilíbrio emocional, o passe é dado de forma que essas descargas sejam descarregadas na terra, deixando o consulente mais calmo, tranqüilo e esperançoso.
O sentido inverso ocorre quando o consulente está, por exemplo, desanimado, seu corpo produz uma estática, ou seja, há uma ausência total ou quase total de descargas elétricas, dessa forma, é dado um passe ao contrário, ou seja, a terra, por meio de descargas elétricas, provocam essa estática e reanimam o consulente, dando uma sensação de força e fé a ele. Entenda que o corpo também necessita de eletricidade, mas esta não pode ficar ausente totalmente ou em demasia, deve ter uma quantidade certa para que o corpo, a mente e o espírito estejam em equilíbrio.
- Poxa, que interessante.
- É muito simples, não tem muito mistério não.
Só vim ver como andam as coisas por aqui, tenho outras coisas a fazer agora, e não vim te cobrar meu uísque. Até mais!
- Até mais compadre! Salve tuas forças.
E ele se foi, me deixando com a cabeça cheia de informações.
Parece até que tantas respostas eram até óbvias, mas a gente nem imagina que é tão simples como parece.
Salve todos os Exus!!!
Salve Sr. João Caveira, por sua luz, força e sabedoria!
axé!

Dor (espirita)

Não vamos dramatizar a dor .Dramatizar é fazer drama ,e a dor não é motivo para que isso aconteça .Ao contrario ,o problema é um aviso que a vida me da no sentido de que eu não estou realizando o meu melhor ao meu alcance ,tampouco desafiando minha capacidade de crescer mais e servir mais .Este sinal deve ser interpretado de forma positiva para que eu tome as medidas necessárias para agir de conformidade com os recursos e capacidades de que já disponho ou buscando novas habilidades que já se encontram em nós .Pense nisso

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

individuação (espirita)





"Apenas, Deus, em sua misericórdia infinita, vos pôs no fundo do coração uma sentinela vigilante, que se chama consciência. Escutai-a, que somente bons conselhos ela vos dará.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo XIII – item 10

O que é certo e errado perante a “crise das certezas” que dominam a humanidade? Quais são as bússolas para nortear a conduta neste cenário de transformações céleres por que passam as sociedades?

A palavra conceito quer dizer idéia que temos de algo ou alguém. Analisamos a vida e os fatos pela ótica individual de nossas conceituações. Nosso entendimento não ultrapassa esse limite.

Alguns desses conceitos resultam da vivência. Foram estruturados pelo uso de todos nossos sentidos, adquirindo significados. Chamamo-los experiência. Outros são fruto da capacidade de pensar e adquirir conhecimento. Determinam os pensamentos predominantes na vida mental. Quando criamos fixação emocional a esse padrão do pensar, nasce o preconceito.

A experiência leva ao discernimento. O discernimento é a porta para a compreensão. A compreensão identifica a Verdade.

O preconceito conduz ao julgamento. O julgamento sustenta os rótulos. Os rótulos distanciam da realidade.
A atitude construtiva na Obra da Criação depende da habilidade de relativizar. Até mesmo a experiência, por mais preciosa, necessita ser continuamente repensada, evitando a estagnação em clichês.

A vida é regida pela Suprema Lei da Impermanência. Certo e errado são critérios sociais mutáveis sob a perspectiva sistêmica. Apesar disso, são referências úteis à maioria dos habitantes da Terra. Funcionam como “estacas disciplinadoras”. Porém, em certa etapa do amadurecimento espiritual, constituem amarras psicológicas na descoberta da realidade pessoal, cuja riqueza está nos significados únicos construídos a partir dos ditames conscienciais.[...]

Na individuação o critério certo /errado é substituído por algumas perguntas: convém ou não? Quero ou não quero? Serve ou não serve? Necessito ou não necessito? Questões cujas respostas vêm do coração. Somente aprendendo a linguagem dos sentimentos poderemos escutar as mensagens da alma destinadas ao ato de individuar-se. E sentimento é valor moral aferível exclusivamente por nós mesmos no átrio sagrado da intimidade consciencial.

Somos aquilo que sentimos. As máscaras não destroem essa realidade. Quando aprendemos o auto-amor, abandonamos o “crítico interno” que existe em nós e passamos a exercer a generosidade do autoperdão, ou seja, a aceitação incondicional da criatura ainda imperfeita que somos.[...]

Saber o que nos convêm, saber o que é útil, exige dilatado discernimento aliado ao tempo. Quando usamos os rótulos certo/errado, fomentamos a culpa e a punição. Quando sabemos o que nos convém, agimos e escolhemos com responsabilidade na condição de autores do nosso destino. Quando amadurecemos, percebemos que certo e errado se tornam formas de entender, experiências diversificadas.
O caminho de ascensão para todos nós, Filhos de Deus, é o mesmo, apenas muda a maneira de caminhar. Cada criatura tem seu passo, seu ritmo, sua história.

[...]Grande distância separa o processo de individuação da atitude de individualismo.
Na individuação encontramos a necessidade, enquanto no individualismo temos a prevalência do interesse pessoal.

Na individuação temos a alma; no individualismo, a personalidade.

Na individuação temos a consciência; no individualismo, o ego.

Na individuação existem descoberta e criatividade; no individualismo, a imitação e a disputa.

Na individuação temos o preparo e o amadurecimento; no individualismo, a precipitação.

Na individuação experimentamos a realização pessoal; no individualismo, a insaciedade.

A individuação é fruto do amor; o individualismo é a leira do egoísmo.

Na individuação floresce o crescimento espiritual; o individualismo é a sementeira do egoísmo.

O individualista, queira ou não, também caminha em seu processo de individuação. [...]

Sabendo que todos rumam para o melhor, Jesus, em Sua excelsa sapiência, estabeleceu: “Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo.” (João, 8:15)

Se Ele, que podia, não julgou, por que nós, que d'Ele seguimos os ensinos, vamos agir como quem pode escutar os alvitres da alma alheia na tentativa de definir o que é certo ou errado? Qual de nós estará em condição de nutrir certeza se a atitude do próximo é uma expressão de individuação ou um cativeiro de personalismo?"

Biografia: 
Ermance de La Jonchére Dufaux nasceu em 1841, na cidade de Fontainebleu, França.

Colaborou como médium, no trabalho de Kardec, na elaboração de da segunda edição de "o Livro dos Espíritos" em 1860. Segundo São Luís, Ermance, assim como Kardec, era uma druidesa reencarnada.  
Seu guia espiritual deu grande incentivo à Kardec para publicar a "Revue Espírite" - Revista Espírita. Ermance, com seu pai, tornou-se sócia fundadora da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
Ainda como médium foi autora do livro " A Vida de Joana D'arc contada por ela mesma".
Como autora espiritual tem prestado grande contribuição no plano da espiritualização e da educação nos roteiros do amor com as obras psicografadas através do médium Wanderley Oliveira.(Fonte: SEED)

É de autoria dela a mensagem acima, encontrada na obra 'Escutando Sentimentos', psicografada por Wanderley S. de Oliveira.

Individualidade e personalidade( espirita)


Individualidade e personalidade

Weimar Muniz de Oliveira
Podemos afirmar que no ser humano revestido do corpo físico, desde que a pessoa esteja registrada no Cartório de Registro Civil das Pessoas Físicas, ali se acha uma personalidade.
Todavia, não podemos esquecer que na mesma personalidade humana está patente e explícita uma individualidade. E é justamente essa individualidade que a distingue e a diferencia de todas as outras pessoas.
É na individualidade da pessoa, apanágio da alma imortal, que se localiza o DNA e as impressões digitais, fazendo-a exclusiva e distinta de todos os demais seres humanos e que a torna a criatura mais importante do Universo, uma vez que em todo o Universo não há outra pessoa que detenha as mesmas características.
É a sabedoria divina que assim permitiu que fosse, como que a expressar, conforme princípio de justiça e de amor, a inexistência de privilégio na obra da Criação.
O feto, mesmo que seja um anencéfalo, detém, desde a concepção, a sua individualidade inconfundível, sendo essa individualidade, sem dúvida, a marca da imortalidade da alma.
Assim é que o corpo, considerado isoladamente, tem apenas vitalidade, enquanto que a alma contém a vida plena e imorredoura.
A alma, antes de retornar ao mundo físico para mais uma experiência, existia anteriormente à formação do novo corpo.
Aliás, diga-se, de passagem, que a anterioridade da alma era defendida por Orígenes, dos mais festejados Doutores da Igreja Católica Romana.
Ora, se a preexistência da alma é uma realidade defendida pelos maiores filósofos da humanidade, por que também não o é a lei das vidas sucessivas, uma e outra colaborando pela evolução espiritual do ser ao longo dos milênios?
Daí o poemeto:
“Antes de ser agora,
eu já era antes...
Depois de ser antes,
eu seria depois...”

No que diz respeito ao feto, desde a fertilização do óvulo pelo espermatozóide, recebe ele e registra todas as emoções, eventos e intenções da mãe, à qual está ligado por liames imperscrutáveis. Por isso, quando é rejeitado desde o útero materno, mesmo que essa rejeição não se concretize, por esse ou aquele motivo, ele, ao nascer, também a hostiliza.
Discorrendo sobre o tema aborto, nesse aspecto, Marlene R. S. Nobre, presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil, no seu livro O Clamor da Vida(1), no capítulo 2, fala sobre o psiquismo fetal, informando, a certa altura:
“Há mais de 30 anos, o dr. Albert Liley, da Universidade de Aukland, Nova Zelândia, apresentou, pela primeira vez, o seu trabalho pioneiro em fetologia, em um congresso de Psiquiatria, ao qual deu o título de O Feto como Personalidade, nele relatando as reações do concepto ao meio intrauterino adverso. De lá para cá, muitos estudos foram realizados e vários investigadores conseguiram a prova fisiológica sólida e irrefutável que o feto é um ser com personalidade marcante e bem definida, capaz de apresentar reações auditivas, sensoriais e afetivas. Um ser com competência inusitada.”
E, mais adiante, sob o mesmo título, afirma a autora(2):
“Tem vida emocional própria. É um ser que sente emoções, experimenta prazer e desprazer, dor, tristeza, angústia ou bem-estar; e tem um relacionamento intenso com sua mãe, sendo capaz de captar seus estados emocionais e perceber quais os sentimentos de afetividade dela em relação a ele.”
Descreve, ainda, no mesmo capítulo, o seguinte fato(3):
“Conta Verny o caso do bebê Kristina, que lhe foi relatado pelo dr. Peter Fedor-Freybergh, professor de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade de Upsala, na Suécia. Kristina era um bebê robusto e comportado, que revelou um estranho comportamento: recusava-se a mamar no seio da mãe. Aceitava mamadeira ou o seio de outras mães, mas não queria nada com o alimento materno.
O dr. Peter, indagando da mãe a razão de tal comportamento, recebeu um ‘não sei’ como resposta. Ela dizia não saber o motivo. Quando, porém, dr. Peter foi mais incisivo na pergunta: ‘Mas você desejava realmente essa gravidez?’, ela admitiu: ‘Eu queria abortar, mas meu marido desejava essa criança, então mantive-a’.”
“Isso era novidade para Peter, mas obviamente não o era para Kristina”, comenta o dr. Verny. E acentua: “Ela havia percebido há muito tempo a rejeição de sua mãe e recusava-se a formar a ligação com ela, após o nascimento. Afetivamente rejeitada no útero, Kristina, com apenas quatro dias de vida e inteiramente dependente, estava firmemente decidida a rejeitar a mãe.” E concluiu: “É provável que, com tempo, amor e paciência, a mãe de Kristina ganhe, de novo, a afeição da criança. Mas essa já existiria se a ligação tivesse sido formada antes do nascimento.”
Negar, pois, a vida no feto, a partir da concepção, e sua consequente individualidade, é dar inegável demonstração de ignorância dos pressupostos essenciais da natureza humana.
1 - O Clamor da Vida, FE Editora Jornalística Ltda., edição 2000, páginas 40/44.
2 - Idem, idem, pág. 41.
3 - Idem, idem, pág. 46.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Consciencia e carma( espiritismo)

O carma é o efeito das ações praticadas nas diferentes etapas da existência atual como da pregressa.

Fruto da árvore plantada e cultivada, tem o sabor da espécie que tipifica o vegetal.

Quando os atos são positivos, os seus resultados caracterizam-se pela excelência da qualidade, favorecendo o ser com momentos felizes, afetividade, lucidez, progresso e novos ensejos de crescimento moral, espiritual, intelectual e humano, promovendo a sociedade, na qual se encontra.

Quando atua com insensatez, vulgaridade, perversão, rebeldia, odiosidade, recolhe padecimentos ultrizes, que propiciam provas e expiações reparadoras de complexos mecanismos de aflições, que respondem como necessidade iluminativa.

O carma está sempre em processo de alteração, conforme o comportamento da criatura.

A desdita que se alonga, o cárcere moral que desarvora, a enfermidade rigorosa que alucina, a limitação que perturba, a solidão que asfixia, o desar que amargura, podem alterar-se favoravelmente, se aquele que os experimenta resolve mudar as atitudes, aprimorando-as e desdobrando-as em prol do bem geral, no que resulta em bem próprio.

Não existe nas soberanas Leis da Vida fatalidade para o mal.

O que ao ser acontece, é resultado do que ele fez de si mesmo e nunca do que Deus lhe faz, como apraz aos pessimistas, aos derrotistas e cômodos afirmar.

Refaze, pois, a tua vida, a todo momento, para melhor, mediante os teus atos saudáveis.

Constrói e elabora novos carmas, liberando-te dos penosos que te pesam na economia moral.

A consciência não é inteligência no sentido mental, mas, a capacidade de estabelecer parâmetros para entender o bem e o mal, optando pelo primeiro e seguindo a diretriz do equilíbrio, das possibilidades latentes, desenvolvendo os recursos atuais em favor do seu vir-a-ser.

Essas possibilidade que se encontram adormecidas, são a presença de Deus em todos, aguardando o momento de desabrochar e crescer.

A consciência, nos seus variados níveis, consubstancia a programação das ocorrências futuras, através das quais conquista os patamares da evolução.

Enquanto adormecida, a consciência funciona por automatismos que se ampliam do instinto à conquista da razão. Quando a lucidez faculta o discernimento, mais se favorecem os valores divinos que se manifestam, aumentando a capacidade de amar e servir.

O carma, que se deriva da conduta consciente, tem a qualidade do nível de percepção que a tipifica.

Amplia, desse modo, os tesouros da tua consciência, e o teu carma se aureolará de luz e paz, que te ensejarão plenitude.

Enquanto na ignorância, Maria de Magdala, com a consciência adormecida, vivia em promiscuidade moral. Ao defrontar Jesus, despertou, alterando o comportamento de tal forma, que elaborou o abençoado carma de ser a primeira pessoa a vê-lo ressuscitado.

Judas Iscariotes, consciente da missão do Mestre, intoxicou-se pelos vapores da ambição descabida, e, despertando depois, ao enforcar-se, estabeleceu o lúgubre carma de reencarnações infelizes para reparar os erros tenebrosos e recuperar-se.

O carma e a consciência seguem juntos, o primeiro como decorrência do outro.

Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, na questão de número 132, interrogou:

- Qual o objetivo da encarnação dos espíritos?

E os Mensageiros responderam:

- Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação.pense nisso

Amizade( espiritismo)

amizade

A amizade é o sentimento que imanta as almas unas às outras, gerando alegria e bem-estar.
A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana.
O medo agride as almas e infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.
Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.
Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.
Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.

Cabala (2)

Para a Umbanda a cabala verdadeira é a ariana e a nordica ,assista o filme (PI) e vc entendera porque .

Para completa o assunto medium espiritismo para minha amiga (Russia)a


MÉDIUNS

Não procures o médium dos Espíritos Benfeitores, qual se fosses defrontado por um ser sobrenatural.
Quem se empenha a semelhante adoração, copia a atitude dos companheiros de Moisés, quando se devotavam aos ídolos inativos, com a diferença de que a nossa fantasiosa adoração estaria centralizada em torno de um ídolo animado e naturalmente falível.
O médium é um companheiro.
É um trabalhador.
É um amigo.
E é sobretudo nosso irmão, com dificuldades e problemas análogos àqueles que assediam a mente de qualquer espírito encarnado.
O nosso objetivo é buscar a luz do Espírito, que flui da lição que se derrama da Vida Maior, e não o garimpo de fenômenos superficiais, que brilham quais foguetes de artifício, impressionando a imaginação sem proveito real para ninguém.
Lembremo-nos de que nós outros, os aprendizes do Evangelho, estamos em torno do Médium de Deus, que é Jesus, há quase dois mil anos, não mais qual Tomé, sondando-lhe as chagas, mas na posição de discípulos redivivos, que procuram e encontram, não a figuração material do Senhor, mas a sua palavra de vida eterna, estruturada no espírito imperecível em que se lhe gravaram os ensinamentos imortais.
"MEDIUNIDADE E SINTONIA"
EMMANUEL

MEDIUNIDADE

Mediunidade sem exercício no bem, é semelhante ao título profissional sem a função que lhe corresponde.
A medicina é venerável em suas finalidades, mas se o médico abomina os doentes, não lhe vale o ingresso no apostolado da cura.
A lavoura é serviço que assegura à comunidade o pão de cada dia, contudo, se o homem do campo odeia o arado, preferindo acomodar-se com a inércia, debalde a gleba em suas mãos recolherá o apoio do sol e a bênção da chuva.
Mediunidade não é pretexto para situar-se a criatura no fenômeno exterior ou no êxtase inútil, à maneira da criança atordoada no deslumbramento da festa vulgar.
É, acima de tudo, caminho de árduo trabalho em que o espírito, chamado a servi-la, precisa consagrar o melhor das próprias forças para colaborar no desenvolvimento do bem.
O médium, por isso, será vigilante cultor do progresso, assistindo-lhe a obrigação de aprimorar-se incessantemente para refletir com mais segurança a palavra ou o alvitre, o pensamento ou a sugestão da Vida Maior.
Nesse sentido, sabendo que a experiência humana é vasta colméia de luta na qual enxameiam desencarnados de toda sorte, urge saiba ajustar-se à companhia de ordem superior, buscando no convívio de Espíritos Benevolentes e Sábios o clima ideal para a missão que lhe compete cumprir, significando isso disciplina constante no estudo nobre e ação incansável na beneficência em favor dos outros.
Essa é a única senda de acesso à vida mais alta, através da qual, auxiliando sem a preocupação de ser auxiliado, servindo sem exigência e distribuindo, sem retribuição, os talentos que recebe, poderá o medianeiro honrar efetivamente a mediunidade, por ela espalhando os frutos de Paz e Amor que lhe repontam da vida, em marcha gradativa para a Grande Luz.
"MEDIUNIDADE E SINTONIA"
EMMANUEL

SER MÉDIUM

Abraçando a mediunidade, muitos companheiros na Terra adotam posição de absoluta expectativa, copiando a Inércia dos manequins.
Concentram-se mentalmente e aguardam, imóveis, nulificados, a manifestação dos Espíritos Superiores, esquecendo-se de que o verdadeiro servidor assume sempre a iniciativa da gentileza, na mais comezinha atividade doméstica.
Vejamos a lógica do cotidiano.
Um diretor de escritório não exigirá que o auxiliar se faça enciclopédia humana, a fim de receber-lhe a cooperação; mas solicita seja ele uma criatura ordeira e laboriosa, com a necessária experiência em assuntos de escrita.
Um médico não reclamará do enfermeiro uma certidão de grandeza moral para aceitar-lhe o concurso; no entanto, contará seja ele pessoa operosa e sensata, com a precisa dedicação aos doentes.
O proprietário de um ônibus não se servirá da atenção do farmacêutico, em sua oficina; mas procurará um motorista, que não apenas saiba manobrar o volante, mas que o ajude também a conservar o carro.
O farmacêutico, a seu turno, não se utilizará da atenção de um motorista, em sua casa, mas procurará um colaborador que não apenas saiba vender remédios, mas que o ajude também a aviar as receitas.
Cada trabalhador permanece em sua própria tarefa, embora a interdependência seja o regime da vida apontado a todos.
Ser médium é ser ajudante do Mundo Espiritual. E ser ajudante em determinado trabalho é ser alguém que auxilia espontaneamente, descansando a cabeça dos responsáveis.
Se não podes compreender isso, observa o avião, por mais simples seja ele. Tudo é amparo inteligente e ação maquinal no comboio aéreo. Torres de observação esclarecem-lhe a rota e vigorosos motores garantem-lhe a marcha.
Mas tudo pode falhar, se falharem o entendimento e a disciplina no aviador que está dentro dele.

EMMANUEL
Seara dos Médiuns
Reunião pública de 17/6/60
Questão nº 223 - Parágrafo 10º

Faculdades mediunicas espiritismo


FACULDADES MEDIÚNICAS

“Há diversidade de dons espirituais, mas a Espiritualidade é a mesma.
Há diversidade de ministérios, mas é o mesmo Senhor que a todos administra.
Há diversidade de operações para o bem; todavia, é a mesma Lei de Deus que tudo opera em todos.
A manifestação espiritual, porém, é distribuída a cada um para o que for útil.
Assim é que a um, pelo espírito, é dada a palavra da sabedoria divina e, a outro, pelo mesmo espírito, a palavra da ciência humana.
A outro é confiado o serviço da fé e a outro o dom de curar.
A outro é concedida a produção de fenômenos, a outro a profecia, a outro a faculdade de discernir os Espíritos, a outro a variedade das línguas e ainda a outro a interpretação dessas mesmas línguas.
No entanto, o mesmo poder espiritual realiza todas essas coisas, repartindo os seus recursos particularmente a cada um, como julgue necessário.”
*
Quem analise despreocupadamente o texto acima, decerto julgará estar lendo moderno autor espírita, definindo o problema da mediunidade; contudo, as afirmações que transcrevemos saÍram do punho do apóstolo Paulo, há dezenove séculos, e constam no capitulo doze de sua primeira carta aos coríntios.
Como é fácil de ver, a consonância entre o Espiritismo e o Cristianismo ressalta, perfeita, em cada estudo correto que se efetue, compreendendo-se na mensagem de Allan Kardec a chave de elucidações mais amplas dos ensinos de Jesus e dos seus continuadores.
Cada médium é mobilizado na obra do bem, conforme as possibilidades de que dispõe.
Esse orienta, outro esclarece; esse fala, outro escreve; esse ora, outro alivia.
*
Em mediunidade, portanto, não te dês à preocupação de admirar ou provocar admiração.
Procuremos, acima de tudo, em favor de nós mesmos, o privilégio de aprender e o lugar de servir.

EMMANUEL
Faculdades mediúnicas, 48
Reunião pública de 1/7/60
Questão nº 159 ler mais no capitulo 11 do livro dos mediuns Allan Kardec completo

Ante a mediunidade( espirita )



ANTE A MEDIUNIDADE

Depois de um século de mediunidade, à luz da Doutrina Espírita, com inequívocas provas da sobrevivência, nas quais a abnegação dos Mensageiros Divinos e a tolerância de muitos sensitivos foram colocadas à prova, temo-la, ainda hoje, incompreendida e ridicularizada.
Os Intelectuais, vinculados ao ateísmo prático, desprezam-na até agora, enquanto os cientistas que a experimentam se recolhem, quase todos, aos palanques da Metapsíquica, observando-a com reserva. Junto deles, porém, os espíritas sustentam-lhe a bandeira de trabalho e revelação, conscientes de sua presença e significado perante a vida. Tachados,
muitas vezes, de fanáticos, prosseguem eles, à feição de pioneiros, desbravando, sofrendo, ajudando e construindo, atentos aos princípios enfocados por Allan Kardec em sua codificação basilar.
Alguém disse que «os espíritas pretenderam misturar, no Espiritismo, ciência e religião, o que resultou em grande prejuízo para a sua parte científica”. E acentuou que “um historiador, ao analisar as ordenações de Carlos Magno, não pensa em Além-Túmulo; que um fisiologista, assinalando as contrações musculares de uma rã não fala em esfera. ultraterrestres; e que um químico, ao dosar o azoto da lecitina, não se deixa impressionar por nenhuma fraseologia da sobrevivência humana”, acrescentando que, “em Meta-psíquica, é necessário proceder de igual modo, abstendo-se o pesquisador de sonhar com mundos etéreos ou emanações anímicas, de maneira a permanecer no terra-a-terra, acima de qualquer teoria, para somente indagar, muito humildemente, se tal ou tal fenômeno é verdadeiro, sem o propósito de desvendar os mistérios de nossas vidas pregressas ou vindouras”.Os espírita, contudo, apesar do respeito que consagram à pesquisa dos sábios, não podem abdicar do senso religioso que lhes define o trabalho. Julgam lícito reverenciá-los, aproveitando-lhes estudos e equações, qual nos conduzimos nestas páginas (13), tanto quanto eles mesmos, os sábios, lhes homenageiam o esforço, utilizando-lhes o campo de atividade para experimentos e anotações.
Consideram os espíritas, que o historiador, o fisiologista e o químico podem não pensar em Além-Túmulo, mas não conseguem avançar desprovidos de senso moral, porquanto o historiador, sem dignidade, é veículo de imprudência; o fisiologista, sem respeito para consigo próprio, quase sempre se transforma em carrasco da vida humana, e o químico, desalmado, facilmente se converte em agente da morte.
Se caminham atentos à mensagem das Esferas Espirituais, isso não quer dizer se enquistem na visão de “mundos etéreos”, para enternecimento beatifico e esterilizante, mas para se fazerem elementos úteis na edificação do mundo melhor. Se analisam as emanações anímicas é porque desejam cooperar no aperfeiçoamento da vida espiritual no Planeta, assim como na solução dos problemas do destino e da dor, junto da Humanidade, de modo a se esvaziarem
penitenciarias e hospícios, e, se algo procuram, acima do “terra-a-terra”, esse algo é a educação de si mesmos, através do bem puro aos semelhantes, com o que aspiram, sem pretensão, a orientar o fenômeno a serviço dos homens, para que o fenômeno não se reduza a simples curiosidade da inteligência.
Quanto mais investiga a Natureza, mais se convence o homem de que vive num reino de ondas transfiguradas em luz, eletricidade, calor ou matéria, segundo o padrão vibratório em que se exprimam.
Existem, no entanto, outras manifestações da luz, da eletricidade, do calor e da matéria, desconhecidas nas faixas da evolução humana, das quais, por enquanto, somente poderemos recolher informações pelas vias do espírito.
Prevenindo qualquer observação da critica construtiva, lealmente declaramos haver recorrido a diversos trabalhos de divulgação científica do mundo contemporâneo para tornar a substância espírita deste livro mais seguramente compreendida pela generalidade dos leitores, como quem se utiliza da estrada de todos para atingir a meta em vista, sem maiores dificuldades para os companheiros de excursão. Aliás, quanto aos apontamentos científicos humanos, é preciso reconhecer-lhes o caráter passageiro, no que se refere à definição e nomenclatura, atentos à circunstância de que a experimentação constante induz os cientistas de um século a considerar, muitas vezes, como superado o trabalho dos cientistas que os precederam.
Assim, as notas dessa natureza, neste volume, tomadas naturalmente ao acervo de Informações e deduções dos estudiosos da atualidade terrestre, valem aqui por vestimenta necessária, mas transitória, da explicação espírita da mediunidade, que é, no presente livro, o corpo de idéias a ser apresentado.
Não podemos esquecer a obrigação de cultuar a mediunidade e acrisolá-la, aparelhando-nos com os recursos precisos ao conhecimento d nós meninos.
A Parapsicologia nas Universidades e o estudo dos mecanismos do cérebro e do sonho, do magnetismo e do pensamento nas instituições ligadas à Psiquiatria e ás ciências mentais, embora dirigidos noutros rumos, chegarão igualmente á verdade, mas, antes que se integrem conscientemente no plano da redenção humana, burilemos, por nossa vez, a mediunidade, à luz da Doutrina Espírita, que revive a Doutrina de Jesus, no reconhecimento de que não basta a observação dos fatos em si, mas também que se fazem indispensáveis a disciplina e a iluminação dos ingredientes morais que os constituem, a fim de que se tornem ‘fatores de aprimoramento e felicidade, a benefício da criatura em trânsito para a realidade maior.
(13) A convite do Espírito André Luiz, os médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira receberam os textos deste livro em noites de quintas e terças-feiras, na cidade de Uberaba, Estado de Minas Gerais. O prefácio de Emmanuel e os capítulos pares foram recebidos pelo médium Francisco Cândido Xavier, e o prefácio de André Luiz e os capítulos ímpares foram recebidos pelo médium Waldo Vieira. — (Nota dos médiuns.)

ANDRÉ LUIZ
Uberaba, 11-8-59
(Apresentação do livro MECANISMOS DA MEDIUNIDADE)

domingo, 12 de agosto de 2012

mediunidade espiritismo

Apostila 21

MEDIUNIDADE - TEORIA E PRÁTICA

12ª Parte

CHACRAS - I

Nosso estudo sobre os atributos do homem Integral já nos mostrou intrincados recursos. Descobrimos o Duplo-Etérico; dele passamos aos cordões de Prata e de Ouro; avançando um pouco mais estudamos o corpo Astral; deste fomos ao corpo Mental, em cuja parada aproveitamos para falar dos Mestres. Seguindo à frente nos deparamos com a Aura Humana. Assim, pois, de capítulo em capítulo, fomos construindo nossa visão acerca da criatura, cujo complexo orgânico é a mais evoluída existente na Terra. Dentro dessa visão apreendemos dos altos valores contidos nesses recursos. E o que é mais importante, descobrindo suas formas mais sublimes de uso.
Nesta apostila analisaremos outro atributo não menos importante, os Chacras. Chacra é uma palavra do idioma sânscrito que, traduzida literalmente, significa Roda. Nas diversas escolas espiritualistas também é chamado de: centros vitais; centros de força; centros de energia; centros bioenergéticos; vórtices de energia; fulcros de força; discos energéticos, etc.
Os chacras principais, e classicamente sempre estudados, são em número de sete. Suas posições no corpo Físico, e seus nomes estão indicados na figura ao lado. Embora a maioria dos estudiosos só fale dos sete chacras principais, sabe-se que cada pessoa possui, aproximadamente, oitenta e oito mil chacras. (Waldo Vieira - livro Projeciologia, capítulo 110). Entretanto apenas trinta, do total, são considerados nos estudos e recebem um nome.
Formato - Os chacras têm o formado de um disco, com o diâmetro de mais ou menos cinco centímetros. Quando bem ativado sua forma comum de um disco chato, transforma-se em um vórtice, girando lenta ou rapidamente, dependendo de cada caso. (Ver figura 21D nesta apostila). Esse vórtice tem a aparência daquele rodamoinho que se forma quando soltamos a água retida numa pia.
Eles se situam, par a par, uma parte no corpo Astral e a contra parte no Duplo-Etérico. Assim, temos, do chacra Coronário, o seu lado no corpo Astral e a contra parte do mesmo chacra Coronário no Duplo Etérico. Da mesma forma são todos os demais. Quando os corpos estão acoplados, como acontece durante a vigília, as partes dos chacras se acoplam correspondentemente umas às outras, como se fossem colchetes. A figura 21-B ilustra o exemplo.
Válvulas - Conforme o próprio nome diz, os chacras são os centros de força. São pontos de ligação pelos quais flui a energia entre o corpo Astral e o corpo físico. Para efetuar o controle da passagem da energia o chacra possui a característica de válvula. Isto é, os dispositivos chamados de válvulas são utilizados para direcionar e regular a passagem de um fluido qualquer. Exatamente isso é o que os chacras fazem. Regulam o fluxo de energia proveniente do plano Astral. Essa circunstância será mais amplamente vista na apostila 22. Na figura acima demonstramos o esquema de funcionamento de uma válvula.
Plexos - A extremidade do vórtice do chacra, que é o ponto de contato com o corpo Físico, está diretamente conectado com algum centro de feixe de nervos, ou plexo, para o qual transfere a energia canalizada.
A figura ao lado mostra o vórtice do chacra incrustado na camada exterior do corpo Astral, e sua extremidade tocando o centro de ramificação de um plexo nervoso. Nas pessoas espiritualmente pouco evoluídas o vórtice dos chacras gira lentamente, ou estão em repouso, enquanto que nas pessoas de maior evolução espiritual o vórtice gira rápido. E quanto maior for a intensidade de energia suportada pela pessoa, maior torna-se o giro. Embora, devido a múltiplas situações, um chacra possa apresentar-se girando lentamente, ou mesmo em repouso, essa circunstância pode ser rearranjada, ou alterada. O processo de alterar o funcionamento de um chacra lento, passando-o para um movimento mais intenso, tem o nome de despertamento de chacras. Todavia, a aplicação desse processo provoca, como o nome diz, despertamento de percepções de sensações. Sim, porque o fluxo de energia que se transfere do Astral para o Físico nada mais é do que o transporte de sensações próprias daquele plano.
Melhor explicando: são sensações perceptíveis ao corpo Astral. O corpo Físico, ordinariamente, não as percebe devido o controle de efeito de válvula que os chacras exercem. Entretanto, fazendo uma ativação dos chacras, ou despertamento, o efeito é o de dar maior abertura à passagem do fluxo de energia, advindo disso a percepção de sensações incomuns.
Deixemos, porém, bem claro que nas situações de despertamento dos chacras a pessoa deve ser bem orientada, pois ela corre o risco de perder o controle dessas novas forças que se integram à sua consciência física, podendo arrastá-la a martírios de sensações insuportáveis.
E´ preciso ter bem presente no conhecimento que os chacras são os centros por intermédio dos quais flui energia do plano Astral ao Físico. Por tal conseqüência, quando a pessoa interessada no despertamento de seus chacras não é bem orientada, se vê invadida por volumes de fluxos superiores ao que pode suportar. Sendo que alguns desses fluxos são de predominância nociva, descambando para processos obsessivos. Nesses casos, as entidades de pouco respeito aproveitam-se do descontrole dessa pessoa e à ela se agregam, enraizando-se pelos seus chacras, e até danificando-os. Sobre isso falaremos mais à frente. Daí, pois, as recomendações de manter os chacras regulados e controlados, outro assunto que também trataremos mais à frente.
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A seguir descreveremos algumas das características diretamente relacionadas com o processo de despertamento dos chacras, individualizando cada um deles.
Chacra Básico - Também chamado de radical, genésico, chacra raiz, muladhara (do sânscrito). A ativação do chacra Básico transfere para os corpos do homem a força proveniente do interior da Terra, ou força telúrica, responsável pelo despertar da criatura como um todo, logo a partir de suas primeiras encarnações como Ser humano. Como é uma energia muito "pesada", voltada só para as sensações materiais, sua utilização se restringe apenas às atividades cuja predominância são os instintos de vida animal: o alimento e a reprodução.
Chacra Esplênico - No idioma sânscrito recebe o nome de swadhistana. Está situado à esquerda e um pouco abaixo do umbigo. Direciona a vitalidade originada na energia do Sol para o baço, no corpo Físico. O baço, por sua vez, ao receber essa energia, transfere-a ao sistema sangüíneo, que a carreia, redistribuindo-a por todo o corpo. No corpo Astral essa vitalização através do Esplênico proporciona ao homem as suas saídas astrais - projeção da consciência. Projeções que, embora consciente no plano Astral, não permitem, inicialmente, qualquer recordação do que ali ocorreu quando esse mesmo homem retorna ao plano Físico.
Chacra Gástrico - Em sânscrito chama-se manipura. Também pode ser chamado de umbilical, devido sua localização um pouco acima do umbigo. Esse chacra tem especial relação com a assimilação dos alimentos. Lembramos que todo e qualquer alimento, por mais sólido que seja, é energia condensada a ser transformada em radiante pelos órgãos digestivos, afim de que o organismo a assimile. O chacra Gástrico comunica-se diretamente com o plexo solar, ponto muito sensível do corpo Humano. No corpo Astral desperta a sensibilidade. Podemos dizer, a percepção das sensações. Dado a essas duas circunstâncias, isto é, ligado ao plexo solar e despertamento da sensibilidade, sua ativação traz
as seguintes conseqüências: capta toda espécie de influenciação, principalmente as oriundas do plano Astral, proporcionando que se distinga suas respectivas qualidades, isto é, as que são amistosas e as que são agressivas. E´ pelo chacra Gástrico que o homem percebe que alguns lugares são agradáveis e outros são repulsivos, mesmo que estes, à vista física, se apresentem de boa aparência. E´ aquela percepção de alguma coisa oculta, e a pessoa diz: "aqui tem coooooisa !".
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Façamos uma interrupção na descrição das características de cada chacra para analisarmos um aspecto interessante.
O SER humano, subdivididamente, pode ser considerado em duas partes: homem animal e homem espiritual. Essa linha demarcatória, em seu corpo, se situa entre o chacra Gástrico e o chacra Cardíaco. A figura ao lado faz essa demonstração. Assim sendo, numa simples observação de hábitos, torna-se fácil dizer se uma pessoa é menos evoluída, (mais animal e menos espiritual), ou mais evoluída, (mais espiritual e menos animal). Tudo em razão de suas preferências. Se ela satisfaz apenas os instintos situados abaixo dessa linha, que são, apetite voraz e sexualidade sem limites, revela sua condição de involuído.
Por outro lado, se já consegue sublimar hábitos, tais como o cultivo do saber, a vivência altruística, o desapego aos excessos enumerados acima, demonstra sua condição de caminhante em rumo ascensional.
Portanto, torna-se fundamental ao estudante de ciências do oculto, e o praticante da mediunidade, atentar para as diferenças funcionais de seus chacras que se subdividem em dois grupos distintos. A razão desse cuidado é porque os fluxos externos de energia que emanarão de outros seres penetrarão em si através dos chacras. Consequentemente, penetrarão com maior intensidade no chacra de conformidade com a correspondente função de cada um deles. E, em menor intensidade, porém influindo todo o sistema, através do chacra Coronário. A esse respeito, sobre os chacras trabalharem aos pares, sempre um específico associando-se ao Coronário, comentaremos com maiores detalhes no estudo das glândulas, na apostila 26. Exemplo: energias oriundas de entidades pervertidas e devassas invadirão o chacra Básico, exacerbando na vítima desejos incontrolados. Daí os casos de violência sexual. Em contra partida, as energias oriundas de entidades sublimadas, tocarão suavemente os chacras situados acima da linha divisória, e o indivíduo assim envolto se sentirá cheio de respeito e altruísmo. Daí, por sua vez, os casos de êxtase e amor ao próximo.