domingo, 20 de outubro de 2013

o livro O amor me encontrou esta disponivel pelo fone (15 322732 51 ) Brasil

o livro é bom historia de um gladiador e um general romano e suas diferenças,
a historia é linda leia vc tambem...

cerebro andre luiz livro Mundo Maior ;

No capítulo três do livro "No Mundo Maior", psicografado por Chico Xavier, o autor espiritual André Luiz nos transmite uma interessante aula do instrutor espiritual Calderaro sobre o cérebro. O capítulo se intitula "A casa mental" e Calderaro, após uma demonstração da fisiologia cerebral, indica a André a divisão cerebral em três províncias distintas, adotada no Plano Espiritual. Essas três áreas correspondem a três setores, a saber:
1: Lobos frontais
2: Região situada desde o córtex motor até a extremidade da medula espinhal
3: Gânglios da base, postados mais inferiormente
Mais adiante, de maneira didática, Calderaro faz analogia entre o cérebro e um "castelo de três andares". No andar mais baixo Calderaro situou "a residência de nossos impulsos automáticos"; no intermediário, "o domínio das conquistas atuais"; no superior, "a casa das noções superiores". Acrescentou ainda o sábio instrutor que no primeiro andar residiam "o hábito e o automatismo"; no segundo, "o esforço e a vontade"; no terceiro, "o ideal e a meta superior".
Explicou ainda Calderaro que os três andares poderiam corresponder, respectivamente, a "subconsciente, consciente e superconsciente", representando, respectivamente, "passado, presente e futuro". As explicações de Calderaro são preciosas e coincidem com aquelas que encontramos em outra excelente fonte de pesquisas, "A Grande Síntese", de Pietro Ubaldi, obra merecedora de prefácio de Emmanuel por meio do mesmo médium, Chico Xavier. Pois neste livro também se estuda o cérebro dessa maneira, arquitetado em três níveis distintos.
A ciência começa a trilhar mais claramente o mesmo caminho já delineado por André Luiz e Pietro Ubaldi. É o que depreendemos ao ler o Jornal da Família, suplemento do jornal "O Globo", de 20 de junho de 2004, na reportagem intitulada "Freud tinha razão", de M. Cezimbra.
A matéria comenta e comemora recentes descobertas de neurocientistas, que propuseram um novo mapeamento do cérebro, coincidente com o modelo mental proposto por Sigmund Freud, o criador da Psicanálise.
Nesse mapeamento cerebral, concebido após aplicação à neurofisiologia de recentes técnicas de obtenção de imagens tecnológicas, os neurocientistas identificaram uma espécie de "andar superior" no cérebro, correspondendo anatomicamente ao córtex dorsal frontal e funcionalmente ao que Freud chamou de "superego"; propuseram ainda a existência de um "andar intermediário", correspondendo ao "córtex cerebral posterior" e ao que Freud denominou de "ego"; por fim, localizaram os pesquisadores um "andar inferior", correspondendo ao tronco cerebral e, em termos de função, ao que Freud denominou de "id".
É muito interessante e significativo que na própria reportagem se faça referência ao "andar inferior", tronco cerebral ou "id" como sede de impulsos inconscientes; ao "andar intermediário", córtex posterior ou "ego" como área consciente; e ao "andar superior", córtex dorsal frontal ou "superego" como sede de "repressões culturais. A neurofisiologia e a psicanálise caminham afinal para um entendimento, ao que parece, e essa concordância tende a se dar em torno de um modelo para o cérebro que data, na literatura espírita, de 1947 (ano em que André Luiz nos ditou a obra "No Mundo Maior") e na obra de Pietro Ubaldi, de 1933 (época em que surgiu "A Grande Síntese", e mesmo ano da descoberta de Freud).

sábado, 19 de outubro de 2013

banhos de ervas Umbanda



Em qualquer época, nos Centros e Terreiros de Umbanda, os banhos tem sido de grande importância na fase de iniciação espiritual; por isso, torna-se necessário o conhecimento do uso das ervas, raízes, cascas, frutos e plantas naturais.

Pequeno Histórico sobre o uso dos Banhos

O banho é a renovação do corpo e da alma, pois quando o corpo se sente bem e se acha refeito do cansaço, a alma fica também apta a vibrar harmoniosamente. Os antigos hebreus já usavam as abluções, que não deixavam de ser banhos sagrados. Moisés, o grande legislador hebreu, impôs o uso do banho aos seus seguidores. O batismo nas águas ministrado por São João Batista, no Rio Jordão, era um banho sagrado. O batismo nas águas é o primeiro banho purificador do ser humano nos dias de hoje, pois as crianças são batizadas ainda pequenas.

Os banhos sempre foram um potente integrante do sentimento religioso, haja vista os povos da Índia milenar serem levados a banhar-se nas águas do rio sagrado, o Ganges, cumprindo assim parte de um ritual que, para eles, é indispensável e sagrado.

Há em toda a época antiga um Rio Sagrado, no qual os povos iam se banhar para purificar-se física ou mentalmente. Na África, a água é tida como de grande poder de força e de magia. Vemos até hoje nos candomblés as Águas de Oxalá. Águas nos potes e tigelas, além de mirongas com água e axé. E quem nunca viu ou ouviu falar em lavar com água-de-cheiro as ESCADARIAS DO SENHOR DO BONFIM, em Salvador na Bahia?

Para nossos índios, hoje os Caboclos da Umbanda, o banho de Rio era alegria, prazer, lazer, satisfação e descarga. O rio Paraíba é um rio sagrado para os Tupinambás. Nele os índios faziam seus rituais secretos.

 
Tipos de Banhos

Basicamente existem dois tipos de banho, de Descarga/Limpeza e de Energização/Fixação

Banhos de Descarga
 
É o mais conhecido, e como o próprio nome diz, o Banho de Descarga (ou descarrego) serve para descarregar e limpar o corpo astral, eliminando a precipitação de fluídos negativos (inveja, ódio, olho grande, irritação, nervosismo, etc). Suprime os males físicos externamente, adquiridos de outrem ou de locais onde estiverem os médiuns. Este banho pode ser utilizado por qualquer pessoa, desde que seguindo as recomendações das Entidades/Guias Espirituais ou do seu Pai ou Mãe de Santo.

Estes banhos servem para livrar o indivíduo de cargas energéticas negativas. Conforme vivemos, vamos passando por vários ambientes, trocamos impressões com todo o tipo de indivíduo e como estamos num planeta atrasado em evolução espiritual, a predominância do mal e de energias negativas são abundantes. Todos estes pensamentos, ações, vão criando larvas astrais, miasmas e etc., que vão se aderindo à aura das pessoas. Por mais que nos vigiemos, ora ou outra caímos com o nosso nível vibratório e imediatamente estamos entrando nesta faixa vibratória.

Banho de Descarga com Ervas:

Quando feito com ervas, as mesmas devem ser colhidas por pessoas capacitadas para tal, em horas e condições exigidas, entretanto, podem ser usadas também as adquiridas no comércio (frescas), desde que quem vá usá-las, as conheça.

Banhos com essências também devem ser utilizados com cuidado, pois contêm muita vibração, somente administrados por pessoas capacitadas.

O banho de descarga mais usado é feito com ervas positivas, variando de acordo com os fluídos negativos acumulados que uma pessoa está carregando, e de acordo com os orixás que a pessoa traz em sua cabeça. O banho de descarga com ervas deve ser tomado após o banho rotineiro, de preferência com sabão da costa, sabão neutro ou sabão de coco.

Um banho de descarga não deve ser jogado brutalmente pelo corpo e sim suavemente, com o pensamento voltado para as falanges que vibram naquelas ervas ali contidas. Ao tomarmos o banho de descarrego podemos também entoar um ponto cantado, chamando os guias que vibram com aquelas ervas ali maceradas.

Ao terminarmos o banho de descarga, devemos recolher as ervas e "despachá-las" em algum local de vibração da natureza como, por exemplo, num Rio (rio abaixo), no mar, numa mata, etc.; Ou até mesmo em água corrente.

Hoje em dia há banhos de descarga que são comprados prontos, mas não são recomendados, pois muitos não são preparados com o rigor que deveriam ser. Pois para preparar um banho, devemos colher as ervas certas, caso contrário, não há efeito positivo e/ou completo.

Após um Banho de Descarga, é aconselhável, que se tome algum Banho de Energização, com ervas de Oxalá, ou com as ervas do Orixá do médium.

Banho de Sal Grosso:

Este é o banho mais comumente utilizado, devido à sua simplicidade e eficiência. O sal grosso é excelente condutor elétrico e “absorve” muito bem os átomos eletricamente carregados de carga negativa, que chamamos de íons. Como, em tudo há a sua contraparte etérica, a função do sal é também tirar energias negativas aderidas na aura de uma pessoa. Então este banho é eficiente neste aspecto, já que a água em união como o sal, “lava” toda a aura.

O preparo deste banho é bem simples, basta, após um banho normal, banhar-se de uma mistura de um punhado de sal grosso, em água morna ou fria. Este banho é feito do pescoço para baixo, não lavando os dois chacras superiores (coronário e frontal).

Após o banho, manter-se molhado por alguns minutos (uns 3 minutos) e enxugar-se sem esfregar a toalha sobre o corpo, apenas secando o excesso de umidade. O melhor é não se enxugar, mas vai de cada um.

Algumas pessoas, neste banho, pisam sobre carvão vegetal ou mineral, já que eles absorverão a carga negativa.

Este banho é apenas o banho introdutório para outros banhos ritualísticos, isto é, depois do banho de descarrego, faz-se necessário tomar um banho de energização, já que além das energias negativas, também descarregaram-se as energias positivas, ficando a pessoa desenergizada.
Este banho, não deve ser realizado de maneira intensiva (todos os dias ou uma vez por semana, por exemplo), pois ele realmente tira a energia da aura, deixando-o muito vulnerável.

Existem pessoas que usam a água do mar, no lugar da água e sal grosso.

Banhos de Energização
 
São recomendados para ativar e afinizar as forças dos Orixás, Protetores de Cabeça e do Anjo da Guarda.

Seus principais efeitos são ativar e revitalizar as funções psíquicas, para uma melhor incorporação; melhorar a sintonia com as entidades.

Este banho reativa os centros energéticos e refaz o teor positivo da aura. É um banho que devemos usar quando vamos trabalhar normalmente nas sessões. Também, podemos usá-lo regularmente, independente de trabalharmos ou não como médiuns.

 

Amaci

É o banho mais conhecido pelas pessoas que começam a freqüentar os Centros de Umbanda e que somente deve ser indicados por uma Entidade Espiritual ou pelo Guia Chefe do Terreiro, Pai/Mãe-de-Santo, Zelador(a) do Terreiro, Babalaô ou Chefe de Culto. É o banho que derramado da cabeça aos pés, pois é preparado de acordo com o Orixá do médium.

Normalmente quando o filho esta em duvida de quem seja seu Pai ou Mãe de Cabeça, usa-se um Amaci de Oxalá, o qual rege a cabeça de todos nós, pois todos somos filhos de Oxalá.

O banho de ervas (amaci) age como um neutralizador de correntes negativas, e como um energizador, dando a pessoa força suficiente, para que ela possa sair do estado em que se encontra.



Preparação dos banhos:

Os banhos de ervas devem ser preparados por pessoas especializadas dentro dos terreiros ou por você mesmo(a), com a orientação de seu Zelador de Santo (Pai de Santo).

Nos candomblés quem colhe as ervas é o Mão-de-Ofã, ou Olossain, que antes de entrar na mata saúda Ossãe (orixá das ervas e folhas) e oferece-lhe um cachimbo de barro, mel, aguardente e moedas. Esse sacerdote que se dedica às folhas, nos cultos de Nação, é o Babalossaim, e ele usa seus dotes a cura, para a preparação de amacis e feitura de Santo no candomblé.

Na Umbanda, os Pais e Mães de Santo tem o conhecimento do uso das ervas e no preparo delas.
Acenda uma vela branca e ofereça ao seu anjo de guarda. Ponha água (de preferência mineral) dentro da bacia juntamente com a erva, e macere-a até extrair o sumo. Deixe descansar a mistura, dependendo da "dureza", por algumas horas (flores, brotos e folhas), até por dias (caules, cipós e raízes). Durante este processo, é importante que o filho de fé, ou cante algum ponto correspondente, ou ao menos esteja concentrado e vibrando positivamente.

Retire o excesso das folhas da bacia; tome seu banho de asseio normal; depois o de descarrego, se indicado;e, depois tome o banho com o amaci, lavando bem a cabeça, a nuca, o frontal e os demais chacras, (o banho deverá permanecer no corpo), vista uma roupa branca. Procure se recolher por uns trinta (30) minutos, mentalizando seu orixá.

Em todos os banhos, onde se usam as ervas, devemos nos preocupar com alguns detalhes :

  • ­      Ao adentrar numa mata para colher ervas ou mesmo num jardim, saudamos sempre Ossaim que é responsável pelas folhas;
  • ­      Antes de colhermos as ervas, toquemos levemente a terra, para que descarreguemos nossas mãos de qualquer carga negativa, que é levada para o solo;
  • ­      Não utilizar ferramentas metálicas para colher, dê preferência em usar as próprias mãos, já que o metal faz com que diminua o poder energético das ervas;
  • ­      Normalmente usamos folhas, flores, frutos, pequenos caules, cascas, sementes e raízes para os banhos, embora dificilmente usemos as raízes de uma planta, pois estaríamos matando-a;
  • ­      Colocar as ervas colhidas em sacos plásticos, já que são elementos isolantes, pois até chegarmos em casa, estaremos passando por vários ambientes;
  • ­      Lavar as ervas em água limpa e corrente;
  • ­      Os banhos ritualísticos devem ser feitos com ervas frescas, isto é, não se demorar muito para usá-las, pois o Prana contido nelas, vai se dispersando e perde-se o efeito do banho;
  • ­      A quantidade de ervas, que irão compor o banho, são 1 ou 3 ou 5 ou 7 ervas diferentes e afins com o tipo de banho.
  • ­      Não usar aqueles banhos preparados e vendidos em casas de artigos religiosos, já que normalmente as ervas já estão secas, não se sabe a procedência nem a qualidade das ervas, nem se sabe em que lua foi colhida, além de não ter serventia alguma, é apenas sugestivo o efeito.
  • ­      Banhos feitos com água quente devem ser feitos por meio da abafação e não fervimento da água e ervas, isto é, esquenta-se a água, até quase ferver, apague o fogo, deposite as ervas e abafe com uma tampa, mantenha esta imersão por uns 10 minutos antes de usar.
  • ­      Os banhos não devem ser feitos nas horas abertas do dia (06 horas, 12 horas ou meio-dia, 18 horas e 24 horas ou meia-noite), pois as horas abertas são horas “livres” onde todo o tipo de energia “corre”. Só realizamos banhos nestas horas, normalmente os descarregos com ervas, quando uma entidade prescrever (normalmente um Exú).
  • ­      Não se enxugar, esfregando a toalha no corpo, apenas, retire o excesso de umidade, já que o esfregar cria cargas elétricas (estática) que podem anular parte ou todo o banho.
  • ­      Após o banho, é importante saber desfazer-se dos restos das ervas. Retiramos os restos das ervas que ficaram sobre o nosso corpo, juntamos com o que ficou no chão. E despachamos em algum local de vibração da natureza como, por exemplo, num Rio (rio abaixo), no mar, numa mata, etc.; Ou até mesmo em água corrente.
Outros banhos:

Além destes banhos preparados, podemos contar com outros tipos de banhos, que podem ter algum efeito, dependendo da maneira que os encaremos:


Banhos Naturais:

Não são apenas os banhos preparados que são usados para descarga/energização, os banhos naturais são excelentes. Por exemplo: os banhos de cachoeira, de mar, de água de Mina, de chuva (axé de Nanã), de rio, etc.

São banhos que realizamos em locais de vibração da natureza, onde as energias são abundantes. Neste caso, não precisamos nos preocupar em não molhar os chacras superiores (coronal e frontal). Claro que devemos para isto buscar locais livres da poluição.

Dentre eles podemos destacar:

Banhos de Chuva:

O banho de chuva é uma lavagem do corpo associada à Nanã; uma limpeza de grande força, uma homenagem a este grande orixá.

Banhos de Mar:

Ótimos para descarrego e para energização, principalmente sob a vibração de Yemanjá.

Podemos ir molhando os chacras à medida que vamos adentrando no mar, pedindo licença para o povo do mar e para Mamãe Yemanjá. No final, podemos dar um bom mergulho de cabeça, imaginando que estamos deixando todas as impurezas espirituais e recarregando os corpos de sutis energias. Ideal se realizado em mar com ondas e sob o sol.

Banhos de Cachoeira:

Com a mesma função do banho de mar, só que executado em águas doces. A queda d’água provoca um excelente “choque” em nosso corpo, restituindo as energias, ao mesmo tempo que limpamos toda a nossa alma. Saudemos, pois Mamãe Oxum e todo povo d’água. Ideal se tomado em cachoeiras localizadas próximas de matas e sob o sol.


Cuidados

Nenhum banho deve ser jogado sobre a cabeça, exceto os de ervas ou essências de Oxalá ou dos Orixás que compõe a Tríade da Coroa do médium. Os demais banhos devem ser tomados sempre do pescoço até os pés (Exceto sob determinação específica de um guia, e mesmo neste caso devemos confirmar se entendemos corretamente o solicitado).

Há banhos para todos os Orixás e Entidades e sempre que tiver dúvida consulte-os ou consulte um dos dirigentes da casa sobre o banho a ser tomado.

Muitos banhos têm dia e hora para tomar, portanto, consulte um dos dirigentes da casa se tiver dúvidas.



ponto riscado Umbanda

A força de um ponto riscado...

e de um ponto cantado.

Cada casa possui suas particularidades ao abrir um trabalho de Umbanda. Porém, em todos os Templos, sempre que se abre um trabalho, risca-se o ponto e canta-se para o Orixá. A ordem pode alterar de uma Tenda a outra; em algumas, o médium, veste sua roupa branca, acende a vela para o seu Anjo de Guarda, bate seu camatulê e participa da Corrente Mediúnica para a aberturra dos trabalhos. Em outras, o próprio dirigente firma as velas e os pontos riscados, enquanto os médiuns cantam os pontos.
Numa abertura, os "Cambones" defumam a todos os presentes, enquanto o Chefe puxa o canto dos pontos de cada Entidade. Durante a abertura do trabalho, a fluidificação e a energização do local já está ocorrendo. É nesse momento que a limpeza espiritual de todos os presentes começa. Por isso, a saudação dos Guias é tão necessária em um trabalho de Umbanda. Cantar o ponto que representa o Orixá ou a Entidade que comanda o trabalho do dia, energiza e equilibra a vibração dos médiuns para o passe mediúnico, criando uma perfeita ligação entre o guia espiritual e o trabalhador.

Num ponto cantado é possível identificar os seguintes elementos:
- O Guia (Entidade) que está se apresentando;
- A Linha em que ele atua e a Falange que ele trabalha;
- Sua função ou missão junto ao médium ou terreiro.

Num ponto riscado também é possível perceber alguns elementos:
- Os Orixás que comandam o médium, a casa ou o trabalho;
- Quantas Linhas estão representadas;
- Que missão será cumprida pelo Mensageiro ou pela Casa através daquele ponto.
 
O ponto riscado, seja no ínicio dos trabalhos ou seja no decorrer deles, serve para purificar e fortalecer o local e a assistência. Se uma Entidade risca um ponto durante um atendimento e nele coloca uma vela ou uma erva ou outro símbolo, ele está firmando a pessoa e emitindo uma ordem ao Plano Espiritual. Essa ordem pode ser para quebrar uma demanda, alcançar um pedido, curar uma enfermidade, etc. Por isso, cantar ou riscar um ponto ajuda na liberação de ondas de energia, que atingirão a todos os presentes.
Existem pontos positivos e pontos negativos, portanto, jamais deve-se cantar ou riscar pontos por brincadeira, pois ele atuam na ligação do médium com seu Guia Protetor. Um ponto riscado ou cantado de forma equivocada pode atuar ao contrário do que se espera e afastar o Mensageiro em vez de aproximá-lo. O Plano Espiritual sempre respeita a Lei do Livre Arbítrio e se o médium pede o afastamento de seu protetor, ele respeita e se afasta. É como aquele ditado: "Cuidado com o que você pede, que você pode conseguir..."
Como exemplo segue o ponto cantado da Cigana Claudia de nossa Seara:
"Cigana vem do Oriente, vem aqui pra trabalhar...
Traz na mão uma estrela cadente e sua história vai contar...
Traz na mão uma estrela cadente e sua história vai contar..."
 
O Pai Zé de Aruanda quando vem em nosso terreiro canta assim:
"Nego Cambinda trabalha em Nagô.
Trabalha nas ordens de Nosso Senhor.
Nego Cambinda trabalha com amor...
Servindo a Umbanda com sua cor."
 
Abaixo segue o desenho do primeiro ponto riscado pelo Caboclo Sete Encruzilhadas:

umbanda


Como ser Umbandista?
1º  É  conhecer a casa que pretende seguir, verificar a história espiritual do zelador de santo dessa casa.
2º Ter certeza que ama a Umbanda e vestira essa camisa, ter fé.
3º Se batizar, escolhendo um casal da padrinhos espirituais e um casal de padrinhos materias, esses irão lhe acompanhar e testemunhar toda sua tragetória dentro da Umbanda.
4º Frequentar o terreiro não só por obrigação, mas por se sentir bem.
5ºAmar e respeitar os irmãos de corrente.
6ºFazer durante 7  anos cruzamento de praia, mata e Exu.
Assim no termino desses 7 anos, estara pronto para ser um zelador( pai de santo ou mãe de santo), após o caboclo riscar seu ponto, colher seu Ota(pedra correspondente ao Caboclo(a), o filho terá que fazer a caminhada de Preto Velho, e o cruzamento de cemitério.
Após todas essas obrigações recebera o assentamento do seu Guia, a Guia de Lei(imperial de Umbanda), a bandeira de seu Guia com o ponto riscado, uma faixa branca com a data do coroamento e a coroa de folhas e os assentamentos de Exu. Não sendo obrigado a abrir um Terreiro o Filho mesmo após ser coroado pode permanecer com seus assentamentos na casa de origem, mesmo que abra uma casa (terreiro) o filho deve continuar frenquentando o Terreiro onde se iniciou, não com a mesma frequencia, mas não deve se afastar.
Nunca esquecer que a Umbanda é feita de Amor, Humildade e Caridade.
Saravá!

Arruda.ARRUDA – VERDADES E MITOS.espiritualismo


ARRUDA – VERDADES E MITOS


Imagem
A arruda é considerada por muitos uma erva mágica e é fortemente usada para diversos tipos de situações, benzedeiras por exemplo a usam muito, e até alguns centros espíritas e outros locais  na parte de cima de portas e quem sabe você já viu alguém com arruda atrás da orelha dizendo que ela  protege contra mal olhados.
Mas ela não serve só pra isso, também tem diversos usos medicinais, podemos fazer chá com ela e também temperos e molhos.
Podemos ver a importância dessa plantinha pela origem de seu  nome Arruda vem de Reuo, que do grego quer dizer “Libertar”, já que eles acreditavam que ela eliminava todos os males.
Aqui vemos um antigo documento grego que fala sobre a Arruda:
“A Arruda, planta cultivada nos átrios dos Templos, consegue com seu “perfume” expelir para longe as ondas negativas das pragas e das serpentes, tanto naturais como espirituais. É de grande proveito que junto ao morto se coloque um saquinho de arrudas secas, pois elas protegerão o morto no seu caminho, evitando que os ferozes cães destruidores do abismo estilhacem o bastão do caminhante. Além disto esta erva, serve para dar claridade ao olhar, deste que passe três noites no sereno da Lua clara”
(In Magia Curativa do médico e mago grego Heristólion (século IV)
Podemos ver que a fama da arruda era grande na Grécia, era comum também mulheres gregas usarem raminhos da planta na orelha para evitar energias negativas.
 Ela é uma planta nativa na Europa, mas hoje existe em todo o mundo, devido aos resultados e efeitos.
Foi usada para espalhar água benta e usada em sessões de limpeza na umbanda.
 Uma pesquisa mostra que a estrutura celular da arruda, é muito parecida com a da epiderme e com a do tecido adiposo, é como se a folha dela e nossa pele fossem um pouco parecidos na estrutura.
Então vamos dizer que ela é compatível com a nossa estrutura bioenergética (aura).
Nossa aura acumula resíduos energéticos, algumas vezes isso causa o efeito que da qual as pessoas acabam por falar que é o famoso “corpo carregado”.
O simples fato de uma pessoa ter contato com a Arruda desfaz esses efeitos negativos, isso é muito bom, já que esse acumulo do que chamamos de “energia negativa” pode trazer problemas futuros para a pessoa.
Por isso as vezes é comum um galho de arruda murchar na mão de uma pessoa e na outra não.
Passando um galho em volta do corpo você acaba por fazer uma grande limpeza energética.
Por isso é indicado ter um pé de Arruda em casa e por isso benzedeiras e outras pessoas costumam utilizar dessa plantinha.

o amor.

O AMOR

Imagem
Os pensamentos não mais obedecem;
O Amor é mais forte do que tudo;
É um presente Divino que não pode ser recusado;
Quando Ele chega é impossível ignorá-lo;
Tem que ser vivido em sua plenitude;
Fingir que não existe só aumenta sua força;
Lutar contra Ele só faz doer;
O Amor é o remédio para todas as doenças;
A cura chegou;
O Amor requer honestidade de atitudes;
Peles antigas devem ser mudadas;
O momento é de descobrimentos e revelações que viram luz;
Os caminhos do Amor são secretos e ocultos;
E forças profundas de transformação estão agindo;
É chegada a hora de deixar o passado para traz;
Despeça-se dele agradecido e não importa o quão difícil tenha sido;
O Amor é a chave da Felicidade;
É a verdade absoluta;
Ninguém pode ser ou fazer alguém feliz, sem o verdadeiro Amor;
O Amor é a sublime poesia dos sentidos;
Façamos Dele a Razão e o Equilíbrio de ser de nossas vidas;
O Amor é apenas uma faísca de Deus se manifestando;
É algo incontrolável e paradoxal, pois nos torna vulneráveis, mas também fortes;
O Amor Verdadeiro é incondicional;
Aceita a pessoa amada do jeito que ela é;
É aquele que quer sentir e ver a pessoa amada muito Feliz;
Da maneira que ela escolher;
Que diz “eu te amo”, não como recurso de sedução, mas por generosidade de alma;
Que liberta para se libertar e possuir;
É uma força que me desenraiza, que me possui, que me faz em pedaços,
que me mata… Mas que também me ressuscita;
É minha cruz e minha ressurreição;
Na verdade, as palavras não conseguem exprimir tamanha grandiosidade…
Pois é transbordante…
Se várias vidas eu viver…
Em todas elas eu amarei você.

oração

ORAÇÃO DO CORAÇÃO

Abro o meu coração para a nova realidade que a vida me oferece.
Abro meu coração e enxergo um novo mundo e uma nova humanidade.
Seres que se amam resplandecem à minha frente.
A fraternidade é revelada a cada ação, a cada passo.
A Luz resplandece soberana através do semblante de cada ser.
O Amor jorra de seus corações ininterruptamente.
Suas mãos transparentes são pura luz.
A Luz que toca e resgata a Perfeição.
Seus pés roçam suavemente a terra fértil.
E a terra devolve o carinho revelando a abundância de suas cores.
A mente cria, o coração alimenta, a ação consolida um planeta de Paz.
O sol aquece, o ar ameniza, a terra resplandece vida pelo banho suave das águas cristalinas.
Tudo é Luz, Paz, Perfeição!
Esse é o mundo que almejo habitar.
O mundo cuja lembrança paira no fundo do meu ser.
O mundo de onde vim e para o qual quero voltar.
O mundo que hoje compartilha comigo o seu segredo.
O mundo que sussurra em meus ouvidos a premência que tenho de nele mergulhar.
O mundo que se mostra a mim através do palpitar de cada coração.
O mundo da verdade.
O mundo onde toda ilusão foi dissolvida.
O mundo que se alicerça na força do Amor.
O mundo que não reconhece diferenças.
O mundo que é povoado por uma única nação, a nação dos Filhos da Luz.
Filhos que caminham soberanos pelo Planeta Azul.
O mundo que resgata a sua história através da história de cada um de seus habitantes.
Os Filhos da Luz que se reconhecem e que expressam total gratidão.
Gratidão pelo divino aprendizado que devolveu a todos o sentido do viver.
O viver que só é pleno quando o coração traça o norte revelando a unidade que põe fim à separação.
Hoje, finalmente, sou o Filho de Deus que expressa às virtudes do Pai.
Hoje EU SOU.

velas

MENSAGEM DAS VELAS

159
Ao acender uma vela, é possível identificar algumas mensagens.

*Vela que não acende prontamente: Indica que o anjo pode estar tendo dificuldades para ancorar. O astral ao seu redor, pode estar “poluído ou carregado”.


*Vela queimando com chama azulada: O anjo demonstra que, devido às circunstâncias, seu pedido terá algumas mudanças. Está lhe pedindo paciência, pois a realização de seu desejo já está a caminho.


*Vela queimando com chama amarelada: A sua felicidade está próxima.


*Vela queimando com chama vermelha: Seu pedido está sendo realizado.


*Vela queimando com chama brilhante: Você está tendo êxito no seu pedido.


*Chama que levanta e abaixa: Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Sua mente pode estar um pouco tumultuada. Alerta para firmar o seu pedido.


*Chama que solta fagulhas no ar: o anjo colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do seu pedido ser realizado. Antes do seu pedido se realizar, sofrerá algum pequeno aborrecimento.


*Chama que parece uma espiral: Seus pedidos serão alcançados, o anjo já está levando sua mensagem. Mas cuidado, não faça comentários de seus desejos, pois tem gente por perto querendo atrapalhar os seus pedidos.


*Pavio que se divide em dois: Seu pedido foi feito de forma duvidosa, tente novamente.


*Ponta de pavio brilhante: sorte e sucesso no seu pedido.


*Vela que chora muito: O anjo sente dificuldades em realizar o seu pedido. Pois você está muito emotivo(a) e sem forças.
*Sobra um pouco de pavio e a cera fica em volta: O anjo pede mais oração.


*Se a vela apaga, depois de acesa (sem vento por perto): O anjo ajudará na parte mais difícil do pedido, o resto cabe a você resolver. Acenda mais duas velas, para reforçar o pedido.


*Chama enfraquecida: É preciso reforçar o seu pedido.


*Chama que permanece baixa: Dê tempo ao tempo, pois essa não é a hora certa para receber o que tanto deseja. Indica que você não está bem, e há necessidade de elevar rapidamente o seu astral.


*Chama que vacila: Indica que o pedido se realizará, mas antes ocorrerá alguma transformação necessária.


*Quando se acende mais de uma vela e uma das chamas está mais brilhante do que as outras: Indica boa sorte.


*Quando se acende mais de uma vela e, todas as chamas estão altas e brilhantes: Erga as mãos para o céu e agradeça pela benção que está recebendo em seu pedido.


*Quando a vela queima por inteiro: Seu pedido foi plenamente aceito.


*Quando a vela forma uma espécie de “escada” ao lado: Indica que seu pedido está se concretizando.


*Quando a vela termina de queimar e sobra cera esparramada no prato, sem queimar: É sinal que você precisa acender novamente o que sobrou, pois há energias negativas atrapalhando. Quando terminar de queimar, então acenda outra e agradeça ao seu anjo.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

livro O Amor me Encontrou espirita. (ajude a mim ajudar as crianças)

Ola amigos o livro esta a venda comigo,adquira o seu e ajude na compra de cadeiras de roda para creche Maria claro em Sorocaba SP .Compre pelo EMAIL,( marco.buffa@bol.com.br )
,faça seu pedido e mandamos ate você obrigado .

pessoas se sente mal apos algum tempo depois do passe?

EXATAMENTE ,por conta da menor sensibilidade fluidica delas.E ai é que reside alguma possibilidade de problemas no passe .Quando o paciente é muito sensível,costuma acusar ,quase de imediato ,qualquer mudança vibratória em si,todavia se ele for pouco sensível ,os problemas só serão registrados quando a porção fluidica ou parte dela,ja estiver ativado no ser.Para nao acontecer duas coisa é bom fazer ter fé e oração na hora do passe e conhecimento do passista tambem !Pense nisso

domingo, 6 de outubro de 2013

questão sexual ,espirita.




É possível a uma pessoa mudar sua orientação sexual? Dr. Robert Spitzer, médico psiquiatra americano, docente na Universidade Colúmbia, diz que sim e afirma que para isso basta ter disposição. Em estudo apresentado durante o encontro anual da Associação Americana de Psiquiatria realizado em 2001, o referido médico revelou que 66% dos homens e 44% das mulheres por ele tratados conseguiram, efetivamente, com sua ajuda, mudar de orientação sexual, passando de homossexuais a heterossexuais. A revista Veja de 16 de maio de 2001 trouxe informações sobre esse estudo.
A tese do Dr. Spitzer confirma o que Dr. Jorge Andréa escreveu em 1980, ou seja, que é possível ao homossexual – que o queira – tratar-se e ter um relacionamento estável com pessoas de sexo diferente. Para conseguir isso, é preciso em primeiro lugar – além da vontade – abster-se dos relacionamentos homossexuais.
A conclusão do estudo não implica dizer seja o homossexualismo uma doença, um desvio de conduta ou uma simples opção sexual. A questão, em verdade, está intimamente ligada ao Espírito e nada tem que ver com o corpo em si.
Para melhor compreensão do assunto, vejamos de forma sintética o que Emmanuel afirma em seu livro Vida e Sexo, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier:
1. Quando errante, pouco importa ao Espírito encarnar no corpo de um homem ou de uma mulher. “O que o guia na escolha são as provas por que haja de passar”, afirmam  os imortais em “O Livro dos Espíritos”, questão no 202. (Pág. 89.)

O Espírito passa por fieira imensa de reencarnações

2. A homossexualidade, hoje chamada também transexualidade, definindo-se, no conjunto de suas características, por tendência da criatura para a comunhão afetiva com outra criatura do mesmo sexo, não encontra explicação fundamental nos estudos psicológicos de base materialista, mas é perfeitamente compreensível à luz da reencarnação. (Pág. 89.)
3. Embora a sociedade terrena seja constituída, em sua maioria, por criaturas heterossexuais, o mundo vê, na atualidade, em todos os países, extensas comunidades de irmãos em experiências dessa espécie, somando milhões de homens e mulheres solicitando atenção e respeito, em pé de igualdade ao respeito e à atenção devidos aos heterossexuais. (Págs. 89 e 90.)
4. A vida espiritual pura e simples rege-se por afinidades eletivas essenciais; contudo, através de milênios e milênios, o Espírito passa por fieira imensa de reencarnações, ora em posição de feminilidade, ora em condições de masculinidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade, mais ou menos pronunciado, em quase todas as criaturas. (Pág. 90.)
5. O homem e a mulher serão, assim, de maneira respectiva, acentuadamente masculino ou acentuadamente feminina, sem especificação psicológica absoluta. Em face disso, a individualidade em trânsito da experiência feminina para a masculina, ao envergar o corpo físico, demonstrará fatalmente os traços da feminilidade em que terá estagiado por muitos séculos, em que pese o corpo de formação masculina que a segregue, verificando-se o mesmo com referência à mulher em igual situação. (Pág. 91.)

O Espírito pode reencarnar em corpo masculino ou feminino

6. O Espírito, ao renascer entre os homens, pode, obviamente, tomar um corpo feminino ou masculino, atendendo-se ao imperativo de encargos particulares em determinado setor de ação, ou ao cumprimento de obrigações regenerativas. (Pág. 91.)
7. O homem que abusou das faculdades genésicas, arruinando a existência de outras pessoas com a destruição de uniões construtivas e lares diversos, é em muitos casos induzido a buscar nova posição, no renascimento físico, em corpo morfologicamente feminino, aprendendo, em regime de prisão, a reajustar os próprios sentimentos, ocorrendo o mesmo com a mulher que tenha agido de igual modo. (Pág. 91.)
8. Em muitos casos, Espíritos cultos e sensíveis, aspirando a realizar tarefas específicas na elevação de agrupamentos humanos e na elevação de si próprios, rogam dos Instrutores espirituais que os assistem a própria internação  no campo físico, em vestimenta carnal oposta à estrutura psicológica pela qual transitoriamente se definem. (Págs. 91 e 92.)
9. Observadas as tendências homossexuais dos companheiros reencarnados nessa faixa de prova ou de experiência, é forçoso se lhes dê o amparo educativo adequado, tanto quanto se administra instrução à maioria heterossexual, sabendo-se que todos os assuntos nessa área da evolução e da vida se especificam na intimidade da consciência de cada um. (Pág. 92.)
Apesar de minucioso e adaptado às necessidades correntes, o texto acima transcrito é um desenvolvimento dos ensinamentos que Allan Kardec apresenta na Revista Espírita de 1866, que o leitor poderá conferir no texto abaixo. 

A questão sexual segundo o Codificador
do Espiritismo

Na Revista Espírita de 1866, Allan Kardec escreveu:
1. O Espiritismo ensina que as almas podem animar corpos de homens e mulheres. As almas ou Espíritos não têm sexo; as afeições que os unem nada têm de carnal; fundam-se numa simpatia real e, por isso, são mais duráveis. (Págs. 2 e 3.)
2. Os sexos só existem no organismo; são necessários à reprodução dos seres materiais; mas os Espíritos não se reproduzem uns pelos outros, razão por que os sexos seriam inúteis no mundo espiritual. (Págs. 2 e 3.)
3. A natureza fez o indivíduo do sexo feminino mais fraco que o outro, porque os deveres que lhe incumbem não exigem uma igual força muscular e seriam até incompatíveis com a rudeza masculina. Aos homens e às mulheres são, assim, assinados pela Providência deveres especiais, igualmente importantes na ordem das coisas, pois eles se completam um pelo outro. (Págs. 3 e 4.)

O que são caboclos, pretos-velhos, oferendas, etc, sob a ótica espírita?


O que são caboclos, pretos-velhos, oferendas, etc, sob a ótica espírita?

    - Todas essas denominações são parte de algumas filosofias espiritualistas tais como Umbanda, Candomblé, Quimbanda, etc, não da filosofia espírita. O Espiritismo nos diz que os Espíritos só são divididos segundo o seu nível evolutivo - intelectual e moral - e por isso se distinguem. A cor, a raça, a profissão, o sexo, a cor do cabelo, o nome, a brancura dos dentes, a lisura da pele, nada disso faz com que um Espírito seja diferente do outro na óptica espírita. Por isso o Espiritismo, embora reconheça, cientificamente, as diferenças e particularidades raciais em termos de cultura, de lutas coletivas históricas, etc, mostra-nos que cada Espírito é uma individualidade, assexuada, sem cor, sem raça, que só se distingue dos outros por sua elevação espiritual, por nada mais. O Espiritismo respeita profundamente aqueles que, por qualquer motivo, pensem diferentemente, mas não assume para si, pelas questões acima, essa diferenciação.

    Podemos recomendar um livro excepcional sobre o assunto. Chama-se "Loucura e Obsessão", do Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia do médium Divaldo Pereira Franco, editora FEB. Nesse livro achará explicações preciosíssimas sobre a visão de um Espírito do quilate de Manoel Philomeno e Dr. Bezerra de Menezes sobre os trabalhos executados numa casa de caridade afro-brasileira. É belíssimo.

    Vemos que nenhum carácter físico indica qualquer diferenciação no plano espiritual em termos de evolução. O que quer dizer isso? Há Espíritos de grande evolução que se mostram como homens, mulheres; loiros, morenos, amarelos, negros, mulatos, mamelucos, etc.

    Há grupamentos espiritualistas que, por governar neles o alcoolismo, a falta de estudos, a falta de trabalho no bem, etc, logicamente os Espíritos que se apresentam serão simpáticos a eles, ou seja, Espíritos inferiores. Se apresentarão de acordo com suas crenças - Ogum, Iemanjá, Pai Preto, Vovó, Criança, etc - mas serão Espíritos tão ignorantes quanto o grupo chamou pela sua falta de disciplina.

    Por outro lado - e sobre esses o livro que indicamos fala - há grupamentos espiritualistas em que as entidades espirituais, apresentando-se sob os mesmos nomes - para não lhes chocar a crença ou mesmo por compartilharem dela - apresentam comunicações úteis, boas e de rara beleza e sabedoria. Por vezes falam de forma simples, com o linguajar típico, mas seu conteúdo é puro, voltado ao bem.

    Analisemos agora o factor das oferendas materiais. Da mesma forma temos, em suma, dois grupos de Espíritos que pedem tais oferendas - porque há grupamentos afro-brasileiros que não mais trabalham com oferendas materiais. Vamos analisá-los separadamente, novamente, só que agora de ordem inversa.

    Para ilustrar nossas colocações vamos contar a história de um espírita
que, quando moço, no romper de sua mediunidade, foi levado a um terreiro de
Umbanda e foi se consultar com um preto-velho: "Quando cheguei à casa, estava o médium incorporado sentado e uma fila de pessoas para conversar com a entidade. Essa entidade falava de uma forma bem típica dos escravos, dava estalos como passes, recomendava que se acendesse uma vela para fazer uma oração. Quando chegou a minha vez a voz dela transmutou e me disse: 'Meu amigo, não preciso falar do jeito que eu falo, fui um homem muito culto, muito instruído, mas durante o período da escravidão estive aprendendo o amor, que para mim foi a lição mais preciosa. Seu lugar, meu amigo, não é aqui. Você precisa procurar uma Casa Espírita, tem um trabalho a fazer. E quanto à sua pergunta, não, não é necessário que aquela senhora acenda uma vela. Poderia ser um pedaço de papel ou nada, mas se eu disse a ela: Ora, ela não vai orar. Se eu disser: Acende uma vela e ora, ela vai orar, e a vela será somente um dinheiro gasto por uma boa causa. Agora, meu filho, vai em paz'. Saí do local sem dizer uma palavra e graças a essa entidade, que até hoje me visita, pude estar com vocês hoje."

    Essa é uma pequena história verídica que ilustra o porquê alguns Espíritos Superiores, trabalhadores de alguns grupamentos sérios, indicam certos acompanhamentos materiais para as pessoas - que não estariam preparadas ainda para desvincular-se mentalmente dos objetos. O que temos visto é que - e isso é dito no livro indicado - após algum tempo é dito à pessoa que o que ela faz é desnecessário, recomendada a leitura da obra de Kardec para desvincular o pensamento já preparado de tais idéias materiais.


    Vamos ao outro lado, que se subdivide em dois.

    No caso de um Espírito que realmente acredita na oferenda material. Não podemos deixar de citar que toda matéria tem emanações fluídicas grosseiras que podem ser utilizados pelos Espíritos. Tais fluidos são completamente captáveis na natureza de maneira natural automática pelo pensamento dos Espíritos Superiores que coadunam esse fluidos para se juntarem a outros em processos de intervenção física, não necessitando para isso que seja feita qualquer tipo de oferenda. Mas Espíritos ainda imperfeitos utilizam-se de tais fluidos, porque não sabem manipular outros, para uma intervenção física na matéria. Logicamente essa intervenção acontece seguindo a Lei de Deus, que contém a Lei de Afinidade Fluídica.

    Mais uma vez aqui vemos Espíritos bem e mal intencionados. Os bem intencionados utilizam-se de tais fluidos - e recomendam tais atitudes - porque realmente sua compreensão não lhes permite alçar o âmbito do pensamento, mantendo-se vinculados à esfera física. Utilizam-nos para o bem segundo o seu entendimento.

    Os mal intencionados utilizam os fluidos para o mal. De tudo isso, o que podemos concluir?
    1) Nenhuma evidência física pode caracterizar a elevação espiritual de um Espírito
    2) Um pedido de oferenda material pode esconder por trás uma série de intenções e uma série de circunstâncias
    3) O Espiritismo mostra-nos que tais manipulações, na óptica do Espírito, são completamente desnecessárias, mas respeita aqueles que pensem diferentemente.