sábado, 28 de junho de 2014

Os dragões COMENTARIO .

Os dragões perceberam, após muito tempo de tentativas de manipulação genética, que o corpo físico humano levaria centenas de milhares de anos para chegar ao protótipo que eles julgavam adequado para o reencarne. 

Naquela época, próximo de 800 mil anos atrás, eles perceberam que seria mais eficaz criar um modelo humano mais robusto, que pudesse erguer diversas pirâmides ao redor do mundo para que dessa forma eles pudessem materializar todas as criações astrais e seus próprios corpos astrais e levassem seu reino de poder também para a esfera física, sem que precisassem reencarnar ou deixar de atuar na dimensão astral, ou seja, serem os donos completos do mundo. 

Acreditavam que ao construirem piramides (através da subjugação de humanóides mais robustos como escravos)eles poderiam criar a energia suficiente no plano físico para fugir do planeta em naves materializadas que após sairem do planeta se desmaterializariam. Na idéia deles tal estratégia burlaria a prisão planetária que existia no astral e que os havia capturado e, caso o plano resultasse em fracasso, eles teriam energia suficiente através das pirâmides para gerar uma reação atômica em cadeia e implodir todo o planeta, destruindo assim a prisão na qual estavam confinados. 

A idéia dos dragões, ao contrário dos magos negros, sempre foi a de fugirem da Terra, sempre encararam a Terra como uma prisão, mesmo nas tentativas de criar um corpo físico ou de se materializarem, a idéia deles sempre foi de encontrar uma forma de fuga, ou fisicamente 

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Atlântida, Lemúria e Hyberbóreo

Atlântida, Lemúria e Hyberbóreo


Ao longo da antiga história humana tivemos diversos exílios, a questão é compreender como tais exílios ocorreram, sobretudo quando ainda existia a Atlântida, o Hyberbóreo e a Lemúria. Como eu mencionei no livro A Bíblia no 3º Milênio com amplas explicações, a Atlântida é e foi, desde tempos imemoriais, uma colônia do astral superior.

De tempos em tempos parte da sua estrutura era temporariamente materializada sobre o território continental que existia no oceano atlântico. Portanto, quando aconteciam afundamentos em virtude de guerras e conflitos dos povos exilados naquela região, o que “afundava” era tão somente a massa continental e não a Atlântida em si, pois toda a estrutura atlante que estava materializada após algum tempo voltava ao seu estado original, de matéria astralizada.

Em algumas reuniões de materialização com o Dr Fritz nos anos 90, eu pude observar tal fenômeno. Certa vez foi materializada uma pequena pirâmide de cristal com uns 2 cm de tamanho e após alguns dias ela simplesmente se desmaterializou, isso porque não estava sendo utilizada a tecnologia para manter artificialmente o estado da matéria astral modificado e, assim, mais materializado e menos astralizado.

Esse processo de materialização temporária de algumas colônias aconteceu em outras partes do planeta também, existem relatos, por exemplo, sobre a materialização de uma colônia na região do Saara, há quase 70 mil anos, também com o propósito de auxiliar não apenas no desenvolvimento moral de espíritos exilados que eram encaminhados para a Terra, como colaborar no avanço genético do gênero homo sapiens. Em um dos textos do blog sobre a Atlântida eu coloquei o seguinte relato:

“Nessa época, tanto a pirâmide de Gizé como a grande pirâmide atlanteana já existiam, ambas ficaram prontas um pouco antes do ciclo anterior, que ocorreu pelos idos de 53.800 a.c, ou seja, há quase 56 mil anos, novamente começando numa Era de Áries, simbolizada pelo cordeiro (toda a preparação dos quase mil anos de Jesus pra encarnar ocorreram durante uma era de Áries também). 

Elas foram construídas nessa época como parte de um grande projeto da espiritualidade para que ocorressem os avanços necessários ao homo sapiens na África e na Europa, criando no seio do homem de neandertal (homo sapiens neanderthalensis) um novo tipo de homo sapiens conhecido como homem de cro magnon , ambos do gênero homo sapiens se extinguiriam mas o cro magnon deixaria uma herança genética ao homo sapiens sapiens criada justamente pelo cientistas atlantes desta época: o marcador genético M343.

Se recuarmos mais um grande ciclo, chegaremos exatamente ao ano 80 mil AC, novamente no inicio de uma era astrológica de Áries também demarcado pela rara conjunção entre Alcyone e a estrela polar, o que de certa forma pode ter servido como um “marcador” para a construção exatamente no Egito e quando esse alinhamento ocorresse no grande ciclo seguinte, tanto para a pirâmide egípcia como a pirâmide atlanteana. Temos, portanto, marcados esses grandes ciclos:

80 mil anos a.c - Afundamento de parte da Atlântida, início da era astrológica de Áries, conjunção entre a estrela polar e Alcyone exatamente sobre o local onde no futuro seria erguida a grande pirâmide egípcia.

53.800 anos a.c – Construção das grandes pirâmides, atlanteana e egípcia, marco do início do aprimoramento genético da espécie humana homo sapiens pelos atlantes, início da era astrológica de Áries, pirâmide egípcia perfeitamente alinhada com o raro fenômeno de Alcyone e estrela polar alinhadas, marco do início da penúltima Era de Ouro da Atlântida.         

28 mil anos a.c – Início da Era astrológica de Áries, novamente Alcyone alinhada no topo da grande pirâmide egípcia demarca o fim do homem de neandertal , o trabalho de aperfeiçoamento do gênero homo sapiens avança

10.838 anos a.c – Início da última Era de Ouro da Atlântida, início da construção da Esfinge

10.500 anos a.c – Encarna no Egito Toth, iniciado atlante

9.564 anos a.c – Afundamento da Atlântida, extinção do homem de Cro Magnon. O afundamento do território atlante provocou tsunamis em todas as áreas costeiras do planeta, atingindo com mais força principalmente o Caribe, Europa , noroeste da África e toda a área costeira do mar Mediterrâneo eventos que causaram a extinção do Cro Magnon"


Os exilados quando eram enviados para a Terra não encarnavam diretamente, passavam antes por um período de adaptação no astral intermediário (contrapartida astral da superfície terrestre física) e caso mostrassem alguma vontade de mudança, eram encaminhados para a Atlântida, Lemúria ou ao Hiperbóreo, colônias astrais temporariamente materializadas em grandes massas territoriais do Globo, para que nesses locais eles pudessem colaborar com a evolução dos povos primitivos da Terra (homo sapiens arcaico, homem de neanderthal, homo sapiens sapiens e etc que recebiam visitas constantes desse seres em seus vimanas) e assim pudessem evitar, em muitos casos, o encarne entre os povos primitivos, o que infelizmente para os exilados era uma minoria, já que grande parte trazia ainda intensa a carga de ódios dos mundos que os exilaram.

E mesmo os mais “brandos” acabavam quase sempre, após algum tempo, sucumbindo a ação dos dragões/morgs e de magos das trevas vindos de exílios anteriores, que do astral inferior influenciavam os mais “brandos”, motivando sutilmente antigos ódios e desejo de poder, sendo que esses dois grupos (dragões e magos negros) lutavam até o penúltimo afundamento da Atlântida, ou seja, ainda conseguiam após instalar a confusão e a guerra eles próprios se materializarem na Atlântida, foram essas as últimas vezes que os dragões andaram na superfície da Terra, mesmo nunca encarnando entre os homens.

Quando os capelinos vieram “a coisa” não estava tão feia assim: os povos primitivos da época eram bem semelhantes a atual forma humana que nós possuímos atualmente, inclusive possuindo uma linguagem articulada, em boa parte ensinada pelos atlantes, hiperbóreos e lemurianos ao longo de vários e vários milênios de visitas constantes dos “gigantes das estrelas” (devido a sua forma materializada mais alta e devido a utilização de naves ou vimanas para d


Os quatro povos da AtlântidA

Os quatro povos da Atlântida


Na própria Atlântida, antes da formação da ultima Era de Ouro e durante a última Era de Ouro, que precedeu o afundamento derradeiro do território no atlântico (que havia sobrevivido aos afundamentos anteriores) em 9564 AC, os 4 povos viviam e auxiliavam no desenvolvimento e na diversidade genética dos povos primitivos do resto do Globo:

Os hyperboreos atuaram diretamente no desenvolvimento dos europeus, pois em sua forma perispiritual eram brancos, loiros, com olhos claros, já os lemurianos atuaram diretamente nos povos primitivos da África, possuíam a pele negra, assim como os cabelos e olhos escuros.

Os atlantes possuíam pele avermelhada, os cabelos ruivos, entre o castanho e o avermelhado e olhos que variavam do castanho ao violeta. Havia ainda uma quarta civilização, que atuava diretamente em uma colônia astral que de tempos em tempos se materializava em uma região que englobava parte da Rússia e da China atuais e dessa civilização existiam habitantes que viveram também na Atlântida: possuíam a pele entre o branco e o amarelo, cabelos negros e olhos “puxados”, normalmente escuros.

Todas essas quatro civilizações e suas bases continentais atuaram por milênios ajudando no aprimoramento genético do homo sapiens, ainda que inicialmente as primeiras mudanças genéticas, há quase 800 mil anos, tenham sido realizadas pelos dragões/morgs exilados para a Terra.

Após o lançamento do meu próximo livro, sobre a transição planetária no Brasil que estará pronto entre final de julho e início de agosto, eu iniciarei a série de 4 livros sobre a Atlântida e pretendo abordar com muita profundidade esses temas, contanto a história humana a partir da formação da última Era de Ouro Atlante e complementando os estudos valorosos trazidos pela Teosofia e pelo Feraudy sobre  a história milenar da humanidade.



Depois de falar um pouco sobre o futuro da humanidade, tanto na Bíblia no 3º Milênio como no próximo livro sobre a transição planetária no Brasil, essa série de 4 livros falará sobre o passado da humanidade e como ambos, passado e futuro, mostram exatamente a mesma mudança: a formação da última Era de Ouro da Atlântida e a formação da definitiva Era de Ouro, não mais apenas em um ponto da Terra, mas no mundo inteiro, quando chegar a Era de Regeneração após 2036. Que a jornada continue....

Continuação do assunto: Atlântida - Perseu, os Dragões e a Origem dos Guardiões 



sábado, 14 de junho de 2014

O Fenômeno e Doutrina

O Fenômeno e Doutrina - Até hoje, os fenômenos mediúnicos que se desdobraram à margem do apostolado do Cristo se definem como sendo um conjunto de teses discutíveis, mas os ensinamentos e atitudes do Mestre constituem o maciço de luz inatacável do Evangelho, amparando os homens e orientando-lhes o caminho.
Existe quem recorra à idéia da fraude piedosa para justificar a transformação da água em vinho, nas bodas de Caná.
Ninguém vacila, porém, quanto à grandeza moral de Jesus, ao traçar os mais avançados conceitos de amor ao próximo, ajustando teoria e prática, com absoluto esquecimento de si mesmo em benefício dos outros, num meio em que o espírito de conquista legitimava os piores desvarios da multidão.
Invoca-se a psicoterapia para basear a cura do cego Bartimeu.
Há, todavia, consenso unânime, em todos os lugares, com respeito à visão superior do Mensageiro Divino, que dignificou a solidariedade como ninguém, proclamando que “o maior no Reino dos Céus será sempre aquele que se fizer o servidor de todos na Terra”, num tempo em que o egoísmo categorizava o trabalho à conta de extrema degradação.
Fala-se em hipnose para explicar a multiplicação dos pães.
O mundo, no entanto, a uma voz, admira a coragem do Eterno Amigo que se consagrou aos sofredores e aos infelizes sem qualquer preocupação de posse terrestre, conquanto pudesse escalar os pináculos econômicos, numa época em que, de modo geral, até mesmo os expositores de virtude viviam de bajular as personalidades influentes e poderosas do dia.
Questiona-se em torno do reavivamento de Lázaro.
Entretanto, não há quem negue respeito incondicional ao Benfeitor Sublime que revelou suficiente desassombro para mostrar que o perdão é alavanca de renovação e vida, num quadro social em que o ódio coroado interpretava a humildade por baixeza.
Debate-se, até agora, o problema da ressurreição dele próprio.
No entanto, o mundo inteiro reverencia o Enviado de Deus, cuja figura renasce, dia a dia, das cinzas do tempo, indicando a bondade e a concórdia, a tolerância e a abnegação por mapas da felicidade real, no centro de cooperadores que se multiplicam, em todas as nações, com a passagem dos séculos.
Recordemos semelhantes lições na Doutrina Espírita.
Fenômenos mediúnicos serão sempre motivos de experimentação e de estudo, tanto favorecendo a convicção, quanto nutrindo a polêmica, mas educação evangélica e exemplo em serviço, definição e atitude, são forças morais irremovíveis da orientação e da lógica, que resistem à dúvida em qualquer parte. (Mediunidade e Sintonia, 2, FCXa

Sofrimento e Eutanásia

Sofrimento e Eutanásia - Quando te encontres diante de alguém que a morte parece nimbar de sombra, recorda que a vida prossegue, além da grande renovação...
Não te creias autorizado a desferir o golpe supremo naqueles que a agonia emudece, a pretexto de consolação e de amor, porque, muita vez, por trás dos olhos baços e das mãos desfalecentes que parecem deitar o último adeus, apenas repontam avisos e advertências para que o erro seja sustado ou para que a senda se reajuste amanhã.
Ante o catre da enfermidade mais insidiosa e mais dura, brilha o socorro da Infinita Bondade facilitando, a quem deve, a conquista da quitação. Por isso mesmo, nas próprias moléstias reconhecidamente obscuras para a diagnose terrestre, fulgem lições cujo termo é preciso esperar, a fim de que o homem lhes não perca a essência divina.
E tal acontece, porque o corpo carnal, ainda mesmo o mais mutilado e disforme, em todas as circunstâncias, é o sublime instrumento em que a alma é chamada a acender a flama de evolução.
É por esse motivo que no mundo encontramos, a cada passo, trajes físicos em figurino moral diverso.
Corpos — santuários...
Corpos — oficinas...
Corpos — bênçãos...
Corpos — esconderijos...
Corpos — flagelos...
Corpos — ambulâncias...
Corpos — cárceres...
Corpos — expiações...
Em todos eles, contudo, palpita a concessão do Senhor, induzindo-nos ao pagamento de velhas dívidas que a Eterna Justiça ainda não apagou.
Não desrespeites, assim, quem se imobiliza na cruz horizontal da doença prolongada e difícil, administrando-lhe o veneno da morte suave, porquanto, provavelmente, conhecerás também mais tarde o proveitoso decúbito indispensável à grande meditação.
E usando bondade para os que atravessam semelhantes experiências, para que te não falte a bondade alheia no dia de tua experiência maior, lembra-te de que, valorizando a existência na Terra, o próprio Cristo arrancou Lázaro às trevas do sepulcro, para que o amigo dileto conseguisse dispor de mais tempo para completar o tempo necessário à própria sublimação. (Reunião pública de 3/4/59, Questão nº 944, Religião dos Espíritos, FCXavier)

Fatalidade e Livre-Arbítrio

Fatalidade e Livre-Arbítrio - Antes do regresso à experiência no Plano Físico, nossa alma em prece roga ao Senhor a concessão da luta para o trabalho de nosso próprio reajustamento.
Solicitamos a reaproximação de antigos desafetos.
Imploramos o retorno ao círculo de obstáculos que nos presenciou a derrota em romagens mal vividas...
Suplicamos a presença de verdugos com quem cultiváramos o ódio, para tentar a cultura santificante do amor...
Pedimos seja levado de novo aos nossos lábios o cálice das provas em que fracassamos, esperando exercitar a fé e a resignação, a paciência e o valor...
E com a intercessão de variados amigos que se transformam em confiantes avalistas de nossas promessas, obtemos a bênção da volta.
Efetivamente em tais circunstâncias, o esquema de ação surge traçado.
Somos herdeiros do nosso pretérito e, nessa condição, arquitetamos nossos próprios destinos.
Entretanto, imanizados temporariamente ao veículo terrestre, acariciamos nossas antigas tendências de fuga ao dever nobilitante.
Instintivamente, tornamos, despreocupados, à caça de vantagens físicas, de caprichos perniciosos, de mentiroso domínio e de nefasto prazer.
O egoísmo e a vaidade costumam retomar o leme de nosso destino e abominamos o sofrimento e o trabalho, quais se nos fossem duros algozes, quando somente com o auxílio deles conseguimos soerguer o coração para a vitória espiritual a que somos endereçados.
É, por isso, que fatalidade e livre-arbítrio coexistem nos mínimos ângulos de nossa jornada planetária.
Geramos causas de dor ou alegria, de saúde ou enfermidade em variados momentos de nossa vida.
O mapa de regeneração volta conosco ao mundo, consoante as responsabilidades por nós mesmos assumidas no pretérito remoto e próximo; contudo, o modo pelo qual nos desvencilhamos dos efeitos de nossas próprias obras facilita ou dificulta a nossa marcha redentora na estrada que o mundo nos oferece.
Aceitemos os problemas e as inquietações que a Terra nos impõe agora, atendendo aos nossos próprios desejos, na planificação que ontem organizamos, fora do corpo denso, e tenhamos cautela com o modo de nossa movimentação no campo das próprias tarefas, porque, conforme as nossas diretrizes de hoje, na preparação do futuro, a vida nos oferecerá amanhã paz ou luta, felicidade ou provação, luz ou treva, bem ou mal. (Nascer e Renascer, 4, FCXavier)

CIRURGIAS ESPIRITUAIS.COMENTARIO.

CIRURGIAS ESPIRITUAIS – Elucidação dos médicos espirituais sobre alguns fluidos utilizados

Os compostos fluídicos se estendem ao infinito. Todavia, trazemos ao vosso conhecimento os mais utilizados e acessíveis à compreensão. Pois, se descrevêssemos os mais variados tipos de compostos fluídicos em suas funções ou finalidade, tornar-se-ia um trabalho cansativo de páginas e páginas, e pecaríamos principalmente nos nomes desses compostos devido à pobreza da linguagem e a inferioridade das faculdades do homem na Terra para compreendê-los.
Os pacientes que recebem dos médicos espirituais os compostos magnéticos, de acordo com as necessidades de cada tratamento, são curados sempre pela aplicação dos fluidos, mais precisamente pelo fluido universal trabalhado.
Os fluidos não possuem cores. São semelhantes a correntes elétricas e apresentam-se aos médiuns videntes como uma espécie de fumaça branca. Estes compostos que vêm do plano espiritual, após sofrerem os preparos necessários no Laboratório Científico Espiritual (laboratório esse que se localiza num dos planos espirituais superiores), entram no corpo do médium magnetizador (os compostos fluídicos entram pela cabeça do médium e vão ao seu coração) e em seguida saem pelos poros do corpo, sendo canalizando em direção da mão e dos dedos do médium, para então chegar ao paciente. Neste ciclo ocorrerá o adicionamento do fluido animal. Sendo esta a ultima parte da composição, um espírito auxiliar concentrará todo o composto fluídico nas mãos do médium magnetizador, que deverá estar com as mãos sobre a cabeça do paciente.
Não existe necessidade dos espíritos se deslocarem até o Laboratório Científico Espiritual para buscar determinados fluidos, basta apenas o pensamento do médico espiritual para que o fluido desejado lhe apareça em sua frente e na medida exata.
As cirurgias mediúnicas podem ser definidas nesse processo: A quantidade de composto fluídico a ser aplicado é diretamente proporcional a quantidade de fluido vital de que é constituída a enfermidade do paciente.
É interessante notar que durante algumas cirurgias, um espírito de efeito físico auxiliará nos trabalhos que, inclusive, podem envolver transfusões de sangue.
Para as cirurgias, preferimos que os pacientes acomodem-se deitado (sempre de frente, não importando onde esteja localizada a enfermidade) para um tempo de no mínimo três minutos, porque dessa forma a cirurgia obterá maior êxito.
Os sete fluidos mais utilizados nas cirurgias espirituais:
FLUIDO UNIVERSAL: é o intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita. Esse fluido universal (também conhecido como primitivo ou elementar) é o agente básico que o espírito utiliza. Estabelece o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e jamais adquiriria as propriedades que a gravidade lhe dá. Ele é suscetível de inúmeras combinações. O que chamamos de fluido elétrico, fluido magnético, são modificações do fluido universal, que é, propriamente falando, uma matéria mais perfeita, mais sutil, e que pode ser considerada como independente.
O fluido universal é uma criação de Deus e é o princípio elementar de todas as coisas. E como princípio elementar do Universo, ele assume dois estados distintos: o de eterização ou imponderabilidade (chamado de fluido micro cósmico), que se pode considerar o primitivo estado normal, e o de materialização ou de ponderabilidade (chamado de fluido macro cósmico), que é, de certa maneira, consecutivo àquele.
FLUIDO MAGNÉTICO: nas cirurgias mediúnicas é usado para que o paciente, quando magnetizado, não sinta dor no momento cirúrgico. Funciona como uma espécie de anestesia local. Poderá ocorrer que após a retirada do fluido magnético o paciente venha a sentir alguma pequena impressão.
FLUIDO ANTIMAGNÉTICO: utilizado ao final da cirurgia para retirar o fluido magnético.
FLUIDO ÉTER: serve para amortecer o local enfermo e é utilizado, principalmente, quando o paciente chegar à sala de cirurgia apresentando dor no local a ser tratado.
FLUIDO ECTOPLÁSMICO: este fluido será utilizado para retratar (fotografar) a enfermidade. É semelhante a uma chapa radiográfica, onde os médicos espirituais conhecerão as proporções da enfermidade, para só depois removê-la. Caso os médiuns presentes não tenham ectoplasma em dose suficiente para doar, os espíritos que trabalham na cirurgia solicitarão ao Laboratório Científico Espiritual, que prontamente enviará, através do fluido universal, a composição necessária para a ectoplasmia (esse pedido poderá ocorrer com qualquer outro fluido que vier a ser necessário; de tal modo que nunca faltarão fluidos).
O médium iniciante nas salas cirúrgicas, apto a doar fluido ectoplásmico, poderá sentir um pouco de fadiga em suas primeiras atividades, sendo que os próprios espíritos lhe retirarão aos poucos o fluido ectoplásmico, para haver o treinamento do médium. Ocorre em alguns casos que nem todos os médiuns possuem esse fluido para doar.
FLUIDO VITAL: fluido especial, universalmente espalhado e do qual cada ser absorve e assimila uma parte durante a vida orgânica. Serve para dar vitalidade ao órgão ou região que apresenta deficiência de vitalidade.
FLUIDO CURADOR: semelhante aos remédios da Terra, porém mais perfeito e na medida certa. Utilizado para promover a cura material no corpo de carne.

Por que todos os animais merecem o céu?

Por que todos os animais merecem o céu?

Os animais são a representação da simplicidade e pureza da criação Divina. Neles, não há corrupção, maldade, pensamentos premeditados que visem ao prejuízo por prejuízo de seu próximo. Jesus disse aos apóstolos que deixasse vir a Ele as crianças e que se fizessem também como elas, que eram puras de coração, pois era delas o Reino do céu. Os animais são como crianças: são puros de coração e por isso merecem o céu.

Os animais existentes no plano espiritual – como os cães de Nosso Lar – evoluem dali para encarnações em escala mais elevadas, ou voltam a Terra como cães mesmo?

Assim como ocorre conosco, os animais evoluem muito mais no plano físico, pois as experiências neste plano não podem ser comparadas com o que ocorre no plano espiritual, no qual ocorrem os sofrimentos que poderiam servir de meio de evolução, mas são sofrimentos morais. Este aprendizado seria mais adequado aos seres humanos e não aos animais, que necessitam mais de experiências físicas como encarnados. Por isso os animais necessitam muito da experiência física em outra espécie, exceto se estivessem em fases intermediárias entre duas espécies, isto é, se estiverem estagiando no plano espiritual como espíritos da floresta (esta fase evolutiva se dá no plano espiritual).

Você acredita que alguma espécie animal poderá algum dia superar o ser humano e dominar o planeta Terra?

Não. Isso não é possível, apesar de alguns cientistas considerarem os golfinhos e baleias como sendo mais inteligentes que os seres humanos. O estágio de humanidade é superior ao estágio de animalidade. Necessariamente, os animais precisam passar pela fase humana para se tornarem superiores ao que são. Kardec perguntou sobre animais em mundos superiores e o Espírito de Verdade respondeu que, nos mundos superiores, os animais continuam a ser submissos aos seres humanos e são como servidores inteligentes.

Do ponto de vista espiritual, quais os animais mais evoluídos?

Sem querer respondi no tópico anterior que os golfinhos e baleias são considerados mais inteligentes que os seres humanos por possuírem cérebro maiores, com maior número de neurônios e maior rapidez nas sinapses. Possuem três vezes mais neurônios, que respondem dezesseis vezes mais rápido que os nossos. Os elefantes também são muito inteligentes, assim como os bovinos, os eqüinos, os cães, os macacos antropóides (gorilas e chimpanzés).

Há alguma diferença em termos de evolução entre pássaros e aves, peixes e mamíferos, também no aspecto espiritual?

São fases evolutivas pelas quais passam todos os animais. A evolução começa em fases bem primitivas, passando por outras mais avançadas e, entre essas citadas, as mais primitivas são os peixes, depois as aves e, por último os mamíferos. Por terem passado por essas fases anteriores, os mamíferos são mais experientes e, por conseqüência, mais evoluídos do que as aves; e estas têm mais experiência do que os peixes. Estes últimos são os mais experientes do que todos os outros seres inferiores na escala animal.

O que você pensa a respeito da alimentação à base de carne? Você faz uso?

Deixei de me alimentar de carne já faz alguns anos, e me pego pensando como demorei para me dar conta do que fazia. Só deixei de me alimentar com carne (de que nunca fui muito admirador) quando parei para pensar o que era aquilo que eu levava à minha boca. Quando parei para pensar, foi imediato o meu repudio. Não consigo nem pensar em me alimentar de partes de outro animal. Acredito, baseado em minha experiência, que muitas pessoas ainda não deixaram de comer carne porque simplesmente não pararam para pensar no que estão fazendo.

O que você pensa da eutanásia aplicada nos animais?

Acredito que a eutanásia, como meio de aliviar o sofrimento que não se pode conseguir aliviar com os métodos terapêuticos convencionais, não seja errada, desde que seja feita de modo brando, através de uma prévia anestesia. Os sacrifícios de animais por quaisquer outros motivos são atitudes condenáveis e, certamente, responderemos e sofreremos por isso futuramente.

Há suicídio no mundo animal? Como se explica e quais as consequências?

Esse é um assunto extenso e demoraria um espaço de tempo muito grande. Ocorrem sim suicídios entre os animais em alguns casos, mas as conseqüências para eles não são as mesmas para os seres humanos. Não há um umbral para os animais que se suicidam, eles não criam uma atmosfera de energia que os atraia aos abismos do mundo espiritual. Em vez disso, são tratados com todo respeito por entidades espirituais preocupadas com sua evolução. O livro Todos os Animais São Nossos Irmãos explica em detalhes esses processos.

Uma das cenas mais cruéis que observamos contra os animais são aquelas em que matam touros aos poucos e sob aplausos da multidão. Isso demonstra que os países envolvidos nessas práticas são menos evoluídos?

Dizer que esse ou aquele país é mais ou menos evoluídos em função de um ou outro aspecto é temeroso, porque cada pessoa de cada país é um indivíduo, e acredito que não são todas as pessoas que se divertem com espetáculos como esses. Mas o fato de algumas se divertirem com o espetáculo de sangue não demonstra evolução moral ou espiritual de quem quer que seja. Estas não devem estar mais evoluídas do que estavam os antigos romanos, que se divertiam ao verem pessoas morrendo nas arenas.

Apesar de estar havendo uma maior preocupação com os animais, você não acha que há casos em que as pessoas se preocupam mais com os animais do que com os seres humanos?

Em tudo devemos nos vigiar quanto aos desequilíbrios. O fato de nos preocuparmos com a saúde e bem-estar dos animais é uma conseqüência de nossa evolução, mas não podemos nos esquecer de nossa própria espécie - não podemos nos esquecer de que também somos animais. É demonstração de evolução nos preocuparmos com os animais, mas também como nossa espécie, com a mesma vontade. Desprezar os animais não é legal, mas desprezar os elementos de nossa própria espécie em função dos animais também não é algo que nos indicaria desenvolvimento espiritual. Tornar-se misantropo não é indicativo de evolução, nem moral nem espiritual.

Você não acha que é um exagero o fato de já existir salão de beleza e produtos de estética para animais?

O convívio com os seres humanos é um aprendizado importante para os animais que estão próximos de nós, mas acho que sim. É um exagero tratá-los como humanos. Isso os confunde e faz com que percam sua identidade. Devemos tratá-los com carinho, mas sem exageros que possam prejudicá-los mais do que ajudá-los a evoluir. Eles devem conhecer o amor e o carinho, mas não deveriam ser confundidos com excessos que não lhes acrescentam nada em termos evolutivos.

 
 
 
 
  
Os animais no plano espiritual


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ESPIRITISMO RESUMO .

Mas o que é o espiritismo? É ciência como querem alguns? É filosofia ou Religião?
Seu fundador codificou o espiritismo em cinco livros: O livro dos Espíritos (1857), O livro dos Médiuns(1859), O Evangelho Segundo o espiritismo (1863), O céu e o inferno (1865) e a Gênese (1863).
Sua origem data do século XIX, época em que o então professor e pedagogo Hippolyte Léon Denizard Rivail, adotando o pseudônimo de Allan Kardec, concentrou em cinco obras básicas ensinamentos colhidos a partir dos depoimentos de várias pessoas tidas como tendo a faculdade de se comunicar com os chamados “mortos” em vários países, os quais foram atribuídos aos espíritos superiores também denominados espíritos mais evoluídos.
O Espiritismo defende a interação incessante dos seres espirituais, os quais são denominados desencarnados na vida cotidiana e procura expor uma explicação racional comprovável por estudos científicos para diversos fenômenos paranormais, desde a existência e comunicação com os espíritos até a existência de Deus.
O termo espiritismo (do fr. “espiritisme”) surgiu como um neologismo, mais precisamente um “porte-manteau”, criado pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, sob o pseudônimo de “Allan Kardec”, para nomear especificamente o corpo de idéias por ele sistematizadas inicialmente em “O Livro dos Espíritos” (1857). Contudo, a utilização de raízes oriundas da língua viva para compor a palavra (“spirit”: espírito + “isme”: doutrina), que, se por um lado foi um expediente a que Kardec recorreu para facilitar a difusão do novo conjunto de idéias, por outro fez com que o termo fosse rapidamente incorporado ao uso cotidiano para designar tudo o que dizia respeito à comunicação com os espíritos. Assim, por espiritismo, muitos entendem hoje as várias doutrinas religiosas e/ou filosóficas que crêem na sobrevivência do espírito à morte do corpo, e, principalmente, na possibilidade de se comunicar ordinariamente com ele.
A base filosófica para o Espiritismo é o Livro dos Espíritos, o primeiro livro das obras básicas da doutrina dos espíritos. Neste livro, estão inseridas perguntas desenvolvidas por Kardec que teriam sido respondidas pelos espíritos em sessões mediúnicas com técnicas diversificadas de psicografia. Essas questões, numeradas de 1 a 1019, serviram como base para os demais livros.
Com a ajuda de teorias sobre o magnetismo oriundas da época da Revolução Francesa, foram desenvolvidas teorias para a causa dos efeitos paranormais que provocavam o movimento das mesas girantes.
A doutrina tem inspiração cristã, com base filosófica positivista, com concepções teológicas bem diferenciadas no que diz respeito à divindade, à humanidade, salvação, graça e destino. Um elemento fundamental é a crença na reencarnação.
O espiritismo, de um modo geral, fundamenta-se nos seguintes pontos:
o homem é um espírito temporariamente ligado a um corpo (para Kardek esta ligação é feita através de um interface que denomina de perispírito, um envoltório semimaterial que o vulgo denomina como “fantasma”);
a alma é o espírito enquanto se encontra ligado ao corpo;
o espírito, compreendido como individualidade inteligente da Criação, é imortal;
a reencarnação é o processo natural de aperfeiçoamento dos espíritos; o aperfeiçoamento, através das reencarnações (vidas sucessivas), está ligado a uma “Lei de Causa e Efeito”, segundo a qual recebemos na medida do que causamos (bondade e/ou maldade); os espíritos encarnados (“vivos”) e os espíritos desencarnados (“mortos”) podem se comunicar entre si através da mediunidade (em língua inglesa também “channeling”); a Terra não é o único planeta com vida inteligente (pluralidade dos mundos habitados)
1 – ORIGEM
1.1 – Primeiras observações
Os espíritas adotaram como oficial a data de 31 de março de 1848 como o início das manifestações espirituais mais difundidas ao ponto de merecer um estudo mais apurado. Entretanto, segundo a visão dos seguidores da doutrina espírita, fatos e acontecimentos envolvendo espíritos (personalidades sem corpos físicos) existem desde sempre.
Os espíritas citam como exemplo os comentários de Sócrates e Platão ao falarem sobre os “daimons”, os de Moisés, que proibiu as comunicações mediúnicas usadas para diversão, os de Jesus, que os disciplinou para o bem, e os contidos na obras da codificação espírita, organizadas por Allan Kardec.
Segundo os espíritas, as primeiras manifestações inteligentes aconteceram por meio de mesas se lavantando e batendo, com um dos pés, um número determinado de pancadas e respondendo desse modo sim ou não, segundo fora convencionado, a uma questão proposta. Kardec concluiu que não havia nada de convincente neste método para os céticos, porque se podia acreditar num efeito da eletricidade até então desconhecido pela ciência. Foram então utilizados métodos para se obter respostas mais desenvolvidas por meio das letras do alfabeto: o objeto móvel, batendo um número de vezes correspondente ao número de ordem de cada letra, chegava a formular palavras e frases respondendo às perguntas propostas. A precisão das respostas e sua correlação com a pergunta causaram espanto na época. O ser misterioso que assim respondia, quando interrogado sobre sua natureza, declarou que era um Espírito ou gênio, deu o seu nome e forneceu diversas informações a seu respeito.
HISTÓRIA
Os fenômenos mediúnicos são registrados em todas os lugares e épocas da História, desde a Antiguidade, sob diversas formas. Como exemplo refere-se: a prática ancestral de culto aos antepassados, venerando-os ou rendendo-lhes homenagens por meio de diversos rituais; na cultura judaico-cristã encontram-se registrados no Antigo Testamento, nomeadamente a proibição de Moisés à prática da “consulta aos mortos” (evidência da crença judaica nessa possibilidade, uma vez que não se proíbe aquilo que não é praticado) (argumentação espírita), e, no Novo Testamento, a comunicação de Jesus com Moisés e Elias no Monte Tabor (Mt, 17:1-9) (argumentação espírita).
Na cultura da Grécia Antiga, a crença em que as almas dos mortos habitavam o submundo e que era possível entrar em contacto com eles, cuja referência mais conhecida encontra-se na Odisséia. Ali Homero narra que Odisseu (Ulisses), rei de Ítaca realiza um ritual conforme indicações da feiticeira Circe, logrando conversar com as almas de sua mãe e dos seus companheiros, que haviam soçobrado durante a Guerra de Tróia. Em época posterior, registram-se os comentários de Platão sobre o “dáimon” ou gênio que acompanharia Sócrates.
Os povos Celtas acreditavam que os espíritos regressavam ao mundo dos vivos em certas ocasiões (“Samhain”), crença essa que se encontra na origem das populares festas de “halloween”.
na Idade Média, a persistência popular de crenças em superstições e amuletos para obter proteção.
Na Idade Moderna, as narrativas sobre fantasmas e assombração de locais, ilustrada, por exemplo, pela peça de teatro Hamlet, em que o dramaturgo inglês William Shakespeare apresenta o fantasma do rei assassinado demandando vingança ao protagonista, seu filho.
Os xamãs dos povos “primitivos” da Ásia e Oceania, também afirmam ter o dom de comunicação com o além. Entre a população nativa americana, apenas o xamã (feiticeiro) tinha o poder de comunicar com os deuses e espíritos, fazendo a mediação entre eles e os mortais. A principal função do xamã era a de assegurar a ajuda do mundo dos espíritos, incluindo o Espírito Supremo, para benefício da comunidade. Tal como os xamãs, os curandeiros na América Latina, são capazes de aceder ao mundo dos espíritos. A actuação a este nível, envolve não só o uso de orações, mas também a consulta de guias espirituais ou espíritos superiores.
Atualmente é comum adotar-se a data de 31 de março de 1848, início do fenômeno das Irmãs Fox, como marco inicial das modernas manifestações mediúnicas, quando se inicia uma fase de manifestações mais ostensivas e freqüentes do que jamais ocorrera, particularmente nos Estados Unidos da América e na Europa, o que levou muitos pesquisadores a se debruçarem sobre tais fenômenos.
Entre esses pesquisadores destacou-se o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, que mais tarde, sob o pseudônimo de Allan Kardec, com base em uma série de relatos psicografados, publicou O Livro dos Espíritos.
ESPIRITISMO KARDECISTA
Allan Kardec (1804-1869), o codificador da doutrina espírita.
A expressão, criada no Brasil, refere-se à Doutrina espírita, codificada por Allan Kardec e, assim como o neologismo “Kardecismo”, é vivamente repudiada por adeptos mais ortodoxos da doutrina[4].
As expressões nasceram da necessidade de alguns em distinguir o “Espiritismo” (como originalmente definido por Kardec) dos cultos afro-brasileiros, como a Umbanda. Estes últimos, discriminados e perseguidos em vários momentos da história recente do Brasil, passaram a se auto-intitular espíritas (em determinado momento com o apoio da Federação Espírita Brasileira), num anseio por legitimar e consolidar este movimento religioso, devido à proximidade existente entre certos conceitos e práticas destas doutrinas. Seguidores mais ortodoxos de Kardec, entretanto, não gostaram de ver a sua prática associada aos cultos afro-brasileiros, surgindo assim o termo “espírita kardecista” para distinguí-los dos que passaram a ser denominados como “espíritas umbandistas”.
Alguns adeptos de Kardec entendem que o espiritismo, como corpo doutrinário, é um só – aquele que foi codificado por Allan Kardec – o que tornaria redundante o uso do termo “espiritismo kardecista”. Assim, ao seguirem estritamente os ensinamentos codificados por Kardec nas obras básicas, sem a interferência de qualquer outra linha de pensamento que não tenha sido a codificada, ou ao menos prevista pelo mesmo, denominam-se simplesmente “espíritas”, sem o complemento “kardecista”. Em complemento, alegam que o espiritismo, em sua essência, não se liga à figura única de um homem, como ocorre com o cristianismo e o budismo, e a uma coletividade de espíritos que manifestaram através de diversos médiuns.
Históricamente, no Brasil, existiram ainda conflitos entre “kardecistas” e “roustainguistas”, consoante a admissão ou não dos postulados da obra “Os Quatro Evangelhos”, de Jean-Baptiste Roustaing, nomeadamente acerca da natureza do corpo de Jesus.
2 – PRECEITOS BÁSICOS
Segundo os espíritas, existem alguns preceitos básicos do espiritismo:
Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.
O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.
Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.
No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os humanos.
Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
O ser humano é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.
Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo. Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a atingir a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento. Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.
Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro. O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.
A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus. A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador. A prece torna melhor o homem.
3 – PRÁTICA ESPÍRITA
Para os espíritas existem alguns preceitos referentes à prática da doutrina:
1 – Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: Dai de graça o que de graça recebestes. A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.
2 – O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.
3 – O Espiritismo não impõe os seus princípios, expõe. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.
4 – A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem.
5 – A prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.
6 – O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor da pele, nacionalidade, crença, nível cultural ou social.
7 – Reconhece, ainda, que o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza.
4 – REUNIÕES E COMPORTAMENTOS EM REUNIÕES ESPÍRITAS
No mínimo um dia por semana, são realizadas reuniões abertas à comunidade em Centros Espíritas:
As reuniões são abertas para todos os interessados ou freqüentadores assíduos;
• Não são adotados símbolos, imagens, acessórios ou qualquer ritual típico de religiões dogmáticas; Os únicos ítens que são utilizados são um aparelho sonoro, onde é reproduzida uma música relaxante e lido um trecho do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”;
• Todos os participantes são orientados a ficar em silêncio ou falar em tom de voz moderado para que ocorra uma harmonização do ambiente. Uma reunião semanal é iniciada pontualmente:
• O representante da associação (em geral o Presidente) inicia com as boas vindas aos participantes, faz os comunicados de interesse dos associados e declara aberta a reunião com uma prece; Após a prece, um palestrante lê um trecho do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e faz uma breve explanação sobre o ponto abordado.
• Os frequentadores assistem a uma palestra proferida que tem como base os fundamentos doutrinários da doutrina espírita; Após a palestra, o médium ou dirigente experiente passa a atividade denominada por fluidoterapia ou tratamento através de fluidos ou passe para quem desejar.
• Os chamados médiuns tarefeiros da casa são convidados a aplicar passes através da imposição de mãos sobre a cabeça do assistido, em uma sala reservada para tal, seguindo uma voz de comando do orador que dita orientações de autocontrole pessoal, otimismo, entre outros. Segue então às vibrações coletivas, onde uma voz de comando pede aos participantes vibrarem ou terem bons pensamentos a favor de pessoas carentes, doentes, países em guerra, pelo planeta, pelos familiares, etc.;
• Ao final da reunião pública, os participantes são convidados ao se retirarem beber um copo de água ou chá que teria recebido um tratamento energético dos espíritos superiores (fluidoterapia);                                             

MENSAGEM DE ATENÇÃO AS CASAS ESPIRITUAIS.

Falando de União e Sementes de Paz)
 
Muitos assédios extrafísicos começam nas desavenças entre os próprios estudantes e trabalhadores espirituais. Então, aproveitando-se dessas brechas psíquicas, os irmãozinhos das trevas agem sorrateiramente e inseminam suas formas mentais escuras no bojo das mentes desavisadas.
Portanto, é preciso mais união e fraternidade entre os próprios espiritualistas.
É preciso olhar o outro não só como colega de grupo, mas, sim, como irmão de senda espiritual e parceiro de celestes numes.
Ninguém é perfeito, e só Deus não erra!
Urge que haja mais compreensão diante das diferenças de opinião e do jeito de ser... Pois todos estão dentro da mesma energia de renovação e crescimento.
Egrégora é união de propósitos na Luz!
É Amor em ação... É vontade de servir ao plano de evolução do Pai Maior.
Ninguém evolui sozinho. É preciso dar as mãos e caminhar juntos.
Se até mesmo os irmãozinhos das trevas se unem em seus propósitos obscuros, porque, então, os espiritualistas não são mais amigos uns dos outros nas tarefas da Luz?
Diante da Luz, as trevas se afastam!
Nosso Senhor estava muito certo quando ensinou o “Amai-vos uns aos outros!”
Ele sabia das coisas e alertou claramente quanto às dissenções entre irmãos.
Quem caminha consciente na vinha de luz da espiritualidade, não pode estranhar os seus parceiros de serviço luminoso, pois a força está na União!
Nem mesmo os grandes seres caminharam sozinhos pela Terra. Até eles precisavam de companhia, pois isso é da natureza humana.
E enquanto eles estavam nas lides da Terra, também padeceram de solidão e tiveram os seus momentos de indisposição. Mas, venceram suas provas e seguiram firmes em suas tarefas redentoras entre os homens. Eles valorizavam a amizade verdadeira e ficavam contentes com a presença de seus pares.
A orientação espiritual de hoje se resume numa só palavra: União!
Que o Amor de Nosso Senhor seja a Fonte Imanente de inspiração de todos vocês.
 
- Pai Joaquim de Aruanda -

domingo, 8 de junho de 2014

video muito bom assista !

http://www.youtube.com/watch?v=-HCLDs18weQ assista esse video muito legal !Marco Buffa.

Vida, Laboratório do Espírito


Esta é a primeira apostila para estudo do desenvolvimento e treinamento das faculdades psíquicas chamadas de paranormais. Popularmente essas faculdades são conhecidas pelo nome de mediunidade. Este vocábulo é também adotado no Espiritismo, na Umbanda e Candomblé. Para designar a mesma faculdade, nos tempos atuais, tornou-se comum chamar a mediunidade de Canalização, todavia, nós continuaremos fazendo uso do vocábulo mediunidade na designação dessa paranormalidade.
Antes de iniciarmos a descrição da parte prática torna-se necessário conversar sobre alguns aspectos que, mais cedo ou mais tarde, se tornarão sensíveis a todos.
Começaremos dizendo que a vida é o laboratório do Espírito. Os corpos Mental, Astral e Físico, de um mesmo indivíduo, como demonstra a figura ao lado, são os elementos de manifestação e contato do espírito com a matéria, em suas diferentes dimensões. Concluímos, da figura, que a qualquer momento, ao nível da Consciência, o indivíduo estará colhendo impressões oriundas, respectivamente, de várias dimensões. Ou, de todas elas ao mesmo tempo. Portanto, a vida, como aspecto experimental do Espírito, se reveste de acontecimentos nem sempre previsíveis. Além do que, nem sempre é fácil viver tocando, simultaneamente, em suas múltiplas facetas, como acontece ao paranormal, ou médium.
Esta circunstância pode, também, ser chamada de Estado Alterado de Consciência, isto é, quando no estado de vigília, ter a percepção de níveis além do físico. O reflexo mais imediato desse acontecimento é o do indivíduo sentindo-se interagido por forças que estão além de seu domínio e visão comum.
Sem informações a respeito, e ignorando as causas, esse indivíduo se vê subjugado por aquelas energias. São energias oriundas, simultaneamente, dos planos Mental e Astral, numa atuação durante o seu estado de vigília.
Para harmonizar essa situação com sua vida cotidiana, a fase de aprendizado e treinamento deve se constituir de forma metódica e criteriosa, utilizando-se nela de todo o instrumental formado por uma base teórica e prática. (Nas apostilas seqüentes os dados inseridos na figura 01a serão mais detalhadamente comentados.)
Portanto, aqueles que se sentirem premidos por essas forças e queiram adotar em suas vidas esse recurso de controle de sua paranormalidade, tornando-se confiantes e seguros, deverão, igualmente, estar interessados tanto no conhecimento teórico quanto se disporem a treinamentos. Seguindo o roteiro dos estudos que aqui sugerimos, aquilo que hoje foge do controle, e tem o caráter de excepcionalidade, passa a se tornar rotineiro na vida do indivíduo.
Outra situação que acontece, e a experiência tem demonstrado como resultado inevitável desse desenvolvimento, é o do indivíduo encontrar-se consigo mesmo. E´ fácil compreender o que isso significa e porque se dá. Uma vez que suas faculdades psíquicas facilitam acesso involuntário aos vários níveis existenciais, a partir do momento em que esse mesmo indivíduo começar a distinguir esses níveis, ele começará, também, a notar facetas de si mesmo, até então desconhecidas. São suas outras personalidade pertencentes a outros tempos, a outras vidas. Nesses aprofundamentos nos refolhos de sua alma, o indivíduo vai descobrindo páginas de vida das quais se julgava isento.
Mas nem sempre esses encontros trazem emoções agradáveis. Esse resultado, inevitável, repetimos, por si só recomenda cautela, método e disciplina, para vivenciá-lo.
Outro reflexo que se distingue nessa fase de transição entre a insipiência do desenvolvimento e a etapa de segurança, é a vulnerabilidade organo/emocional do indivíduo. Nessa fase, que às vezes perdura por alguns anos, o aumento de sensibilidade às energias extrafísicas acarreta abalos emocionais e disfunções orgânicas.
A razão disso ocorrer é que os corpos são os elementos sensores do espírito para o contato com os mundos da matéria. Esse aumento de percepção pode ser comparado ao seguinte exemplo: Considere um dia nublado onde a claridade é difusa, céu cinzento sol encoberto. Despreocupadamente pode-se olhar para o alto, apreciando as nuvens, sem nenhum risco para os olhos. Entretanto, num instante a seguir, abre-se uma fenda nas nuvens, exatamente no ponto para o qual os olhos estão voltados. Sem nenhum obstáculo à frente, os raios solares tocam os olhos do observador, ferindo-lhe a retina. Essa ocorrência deixará a pessoa ofuscada por um bom período. Depois desse susto, ou nunca mais olhará o céu, ou, até mesmo em dias invariavelmente nublados usará óculos escuros, como cautela.
Assim, analogamente, também será durante a fase de treinamento. A cada nova surpresa provinda de sua sensibilidade e vivência psíquica, o novato irá se apossando de defesas correspondentes. Depois de um bom período, no qual tenha passado por bom número de situações diferentes, tendo-as vivido de forma bem orientada e disciplinada, ele se tornará confiante de sua capacidade, mesmo para situações inteiramente novas.

Em razão dessas surpresas, no decorrer dos textos dessas apostilas serão comentados fatos experimentais correspondentes. O importante, como todos constatarão, é manter-se organizado sem se deixar envolver por ansiedades. O tempo é o único recurso reposicionador do estado geral de harmonia, estando incluso nisso a consciente percepção da sensibilidade despertada em todos os corpos.
Outro tópico merece ser comentado. Chama-se:

Desenvolvimento, Coisa muito Pessoal

Neste tópico queremos lembrar, inicialmente, um ponto que deve ser comum entre todos aqueles que se vêem a braços com situações psíquicas. E´ a Reencarnação. Para bem compreender a faculdade mediúnica, ou estado alterado de consciência, é preciso que o indivíduo tenha como premissa o fato de que é um SER reencarnante. Isto é, um indivíduo que já vivenciou muitas existências terrenas e tantas outras nos planos extrafísicos.
Essa é, hoje, uma premissa aceita não só nos meios espiritualistas como também nos centros avançados de estudos da mente. Haja visto os resultados que a Terapia de Vidas Passadas, (TVP), tem proporcionado, bem como as pesquisas no campo da reencarnação elaboradas pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas, que esteve sob a direção do eminente pesquisador Hernani Guimarães Andrade, (falecido em 25.Abril.2003), com sede na cidade de Bauru, estado de São Paulo.
Nesse campo da pesquisa sobre reencarnação podemos citar, também, o dr. Ian Stevenson, da Universidade de Virgínia, Estados Unidos da América do Norte, conceituado como uma das maiores autoridades no assunto.
Portanto, com tranqüilidade, podemos nos assentar no fato de que cada indivíduo traz em si uma biblioteca, na qual, os livros ali arquivados contam suas múltiplas e inumeráveis experiências de vidas terrenas e de vidas transcursas nos planos além do físico.
Assim sendo, e o indivíduo deparando-se com o involuntário acesso aos seus outros níveis de consciência, esbarrará com o conteúdo dessa sua imensa biblioteca de vida. Como as experiências de vida são múltiplas e de épocas as mais variadas, é comum o indivíduo tornar-se confuso e inseguro para lidar até com as situações mais banais de sua atual existência. Cai naquele estado que a psiquiatria chama de esquizofrenia, em suas muitas variações, sendo que as mais comuns são: paranóia e psicose-maníaco-depressivo.
Do que comentamos acima, e olhando a história da humanidade, concluímos que o ser humano, psicologicamente falando, é um barril de pólvora prestes a explodir a qualquer momento, se... não aprende a cultivar o controle emocional.
Para exemplificar sobre o cultivo do controle emocional apresentamos a figura 01B com a seguinte explicação: O controle emocional como corolário para a formação das defesas artificiais, em virtude do despertamento da sensibilidade, é atingido mediante treinamento disciplinado. Esse treinamento das faculdades psíquicas proporciona um duplo aspecto, que são:
A) - Desperta forças adormecidas, traz recordações inimagináveis, exacerba sentimentos;
B) - Quando metodicamente aplicado proporciona controle sobre as exteriorizações citadas no item "A".
Detalhemos o item "A"
Desperta forças adormecidas - O indivíduo passa a fazer coisas de que nunca cogitara, e com tal habilidade que até se surpreende. Tanto para os casos benéficos quanto para os nocivos.
Recordações inimagináveis - O indivíduo se vê como protagonista de acontecimentos, em eras as mais distantes. De início parecem discrepantes, mas ao observar bem, verifica que muitas tendências de hoje têm suas raízes nos fatos daquela revelação. Quando são fatos construtivos deles até se aproveita para melhorar a performance atual.
Exacerba Sentimentos - Obviamente que com o despertamento de forças e das recordações o resultado só poderá ser um crescendo de sentimentos relacionados aqueles fatos. De igual forma esses novos sentimentos, mais fortes em suas manifestações, serão nobres se as lembranças forem agradáveis, mas se foram causas destrutivas os sentimentos poderão ser de depressivo arrependimento, frustração ou ódio.
Todas essas forças em ebulição no indivíduo em despertamento de suas faculdades mediúnicas, têm por razão o que se apresenta na figura 01-B acima. Nela mostramos o SER em expansão, isto é, os veículos de contato da consciência com o meio dimensional em que vive ampliam seus alcances de percepção. Por conseguinte, amplia seus contatos com o meio exterior dos vários planos. Não se trata dos corpos crescerem volumetricamente. O que se expande são as "antenas" psíquicas com as quais percebe, analisa e apreende do mundo com que faz contato.
Essa expansão é natural porque, psiquicamente, todos os seres estão evoluindo. Como conseqüência, também natural, e como ficou dito acima, essa expansão, ou evolução, propicia, mesmo independentemente da vontade do indivíduo, o contato com as realidades dos respectivos planos dos diversos corpos de que a consciência faz uso.
Daí que, simultaneamente ao trabalho de desenvolvimento e controle psíquicos deve-se associar o cultivo deSentimentos equilibrados como elemento de reformulação pessoal e a criação de defesas artificiais para a vivência harmônica e simultânea em todos esses planos. (Sobre defesas artificiais falaremos demoradamente quando do estudo dos chacras, apostilas 21 à 25.)
Outro ponto a salientar é que embora o treinamento possa ser em grupo, o indivíduo deve ter em conta que o desenvolvimento efetivo é inteiramente pessoal e íntimo. A circunstância de se associar a um grupo é obter suporte na fase inicial. Considere, ainda, que a criatura humana por não suportar a solidão, tende ao encontro de outros de igual pensar, e daí formam-se os grupos. Mas seja por isso ou por aquilo, sempre se beneficia pelo contato com outros integrantes e por tomar conhecimento das respectivas experiências de cada um daqueles do grupo.
Contudo, deve ficar bem claro, a vivência em grupos de treinamento não dispensa o treinamento individual que, quanto possível, deve ser diário. E´ preciso lembrar que nem sempre, por toda a vida, e por todas as circunstâncias da vida, poderá contar com a presença de um grupo de apoio. E´ preciso aprender a enfrentar o mundo sozinho. E´ preciso levar em conta a possibilidade de viver uma orfandade grupal. Logo, se assim vier de acontecer, o responsável pela continuada harmonia pessoal será a própria confiança interior, que podemos chamar de o EUeducado, este que é o caminhante solitário das vastidões.
Podemos dizer que essa é a maior descoberta que o indivíduo faz de si mesmo. Isto é, sentir-se seguro frente às variadas circunstâncias de sua existência. Aquele que vivenciava estados atormentados e considerava-se inapto para a vida, chegando a pensar que pôr fim à ela era a única solução possível, depois desta descoberta sente inusitado alívio. Alívio que o regenera para uma vivência dita normal junto daqueles que lhe são mais queridos.
Mas nada a conseguir é assim tão fácil como possam fazer imaginar essas nossas primeiras linhas de estudo. O empenho do próprio indivíduo é indispensável, pois descortinar-se-á para ele todo um mundo novo a pedir-lhe compreensões sobre aquilo que lhe parece difuso. Assim sendo, seu aprendizado por lidar com essas forças estará na proporção direta de seu empenho em aprender.
Logo, par-e-passo com o treinamento em grupo, deve-se disciplinar um treinamento individual. Este abreviará o tempo do aprender e, por conseguinte, do evoluir. Sem persistente esforço por atingir tal objetivo, aprenderá também, mas ao custo de maior tempo e sob o constrangimento de forças calcadas em sofrimento e dor. Em resumo, o Carma pessoal pode ser modificado em função da direção que se dá à vida. Os recursos para isso ficaram, resumidamente, citados acima.

Bibliografia

Allan Kardec - O Livro dos Médiuns - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco C.Xavier - Nos Domínios da Mediunidade - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco C.Xavier - Mecanismos da Mediunidade - Federação Espírita Brasileira
Emmanuel/Francisco C.Xavier - Emmanuel - Federação Espírita Brasileira
Edgard Armond - Mediunidade - Editora Aliança
Léon Denis - No Invisível - Federação Espírita Brasileira
Miramez/João Nunes Maia - Segurança Mediúnica - Editora Espírita Cristã Fonte Viva
Annie Besant - Annie Besant - Editora Pensamento
Annie Besant - A vida do homem em três mundos - Editora Pensamento
Arthur E. Powell - O Duplo Etérico - Editora Pensamento
Arthur E. Powell - O Corpo Astral - Editora Pensamento
Arthur E. Powell - O Corpo Mental - Editora Pensamento
Arthur E. Powell - O Corpo Causal e o Ego - Editora Pensamento
Joana de Angelis/Divaldo P. Franco - O Homem Integral - Livraria Espírita Alvorada Editora

Apostila escrita por
LUIZ ANTONIO BRASIL